Denunciados da Coffee Break cogitam processar MPE-MS por danos morais

Gastos com defesa podem chegar a R$ 1 milhão 

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Gastos com defesa podem chegar a R$ 1 milhão 

Durante coletiva de imprensa convocada pelos advogados que defendem 11 dos 24 vereadores denunciados pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) no âmbito da Operação Coffee Break, eles disseram que, por “erros na investigação”, seus clientes têm sofrido perdas políticas, financeiras e morais. Por conta disso, os advogados pensam em mover ações judiciais contra o órgão.

Participaram da coletiva, promovida na manhã desta quarta-feira (27), no auditório de luxuoso hotel situado na área central de Campo Grande, seis advogados, Fábio Trad, Renê Siufi, André Borges, Rodrigo Dalpiaz, Cesar Maksoud e Jail Azambuja. Todos negaram as acusações de que os vereadores denunciados integraram uma organização que orquestrou um suposto esquema criminoso para cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) em março de 2014.

O Jornal Midiamax apurou que os denunciados estão desembolsando valores que variam entre R$ 150 mil a R$ 1 milhão com suas defesas. “Se o TJ (Tribunal de Justiça) rejeitar a denúncia vou entrar com ação por danos morais”, disse André Borges, que defende o vereador Otávio Trad (PTB).

O advogado explicou que ação indenizatória teria como alvo o próprio Ministério Público, autor da denúncia. Ele critica o inquérito ofertado à Justiça, onde seu cliente é classificado de ‘corrupto’ e chamado de ‘leviano’ pelos promotores que atuaram na investigação.  “Isso é um absurdo”, destacou o defensor.

Fábio Trad, advogado defensor do também vereador Airton Saraiva (DEM), prometeu que os advogados voltarão a se manifestar publicamente sempre que presenciarem uma acusação do Ministério Público, sem a apresentação de provas.

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