Mochi vai se reunir com cooautores

A indefinição sobre a instauração ou não da CPI dos Fantasmas continua. O autor, que é o deputado Marquinhos Trad (PSD), oficializou sua devolução do pedido sem nenhuma alteração e agora o presidente da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), parlamentar Junior Mochi (PMDB) disse que o próximo passo é se reunir com os deputados que assinaram o pedido.

Para ser aceito o pedido da CPI, é preciso de no mínimo oito assinaturas em apoio ao requerimento e Trad conseguiu 11. A grande questão é que tanto Mochi, quanto os próprios parlamentares que apoiaram o pedido defendem que o fato seja delimitado e que da foram que está é muito amplo e inviável em 120 dias de trabalho da comissão.

“Eu recebi a devolução do deputado Marquinhos hoje e nem vi a justificativa dele. Como ele já havia dito para a imprensa que não ia mudar em nada, vou confirma esse fato e então irei convocar uma reunião com os parlamentares que são coautores da CPI para encontrarmos um consenso”, disse Mochi.

O presidente ressaltou que os parlamentares que assinaram conjuntamente o pedido, podem mudar o fato e assim chegar a um entendimento. Em entrevistas anteriores, alguns questionados sobre esta questão, concordam com a delimitação do pedido e que de forma do jeito que está não atende a legislação e é inviável.

Mochi enfatizou que esta reunião deve ficar para a próxima semana, por que ele vai viajar nesta quarta-feira e deve retornar somente na quinta-feira.

Ao ser questionado sobre o caso, Marquinhos Trad apenas reafirmou que nada mudou e vai mudar no pedido da CPI e que agora depende da mesa diretora definir o que vai ser feito.

Além de Marquinhos, a CPI contou com assinatura dos deputados Amarildo Cruz (PT), Ranato Câmara (PMDB), João Grandão (PT), Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT), Zé Teixeira (DEM), Beto Pereira (PSDB), Lídio Lopes (PEN), Coronel David (PSC), Professor Rinaldo (PSDB) e Marcio Fernandes (PMDB).

O pedido da CPI é para apurar existência dos chamados ‘servidores fantasmas’, bem como prática de nepotismo cruzado com Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Câmara da Capital, de 1986 a 2016.