“Com crise 14 postos de gasolina fecharam na Capital”, diz diretor do Sinpetro
Ela foi um dos depoentes em CPI dos Combustíveis nesta terça
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Ela foi um dos depoentes em CPI dos Combustíveis nesta terça
Ocorre na tarde desta terça-feira (24) mais uma oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Combustíveis, que investiga o por que da diferença de preço entre os postos de Campo Grande e do interior do Estado. Na ocasião, um dos depoentes é o diretor do Sinpetro (Sindicato dos Postos de Combustíveis de Mato Grosso Do Sul). Ele enfatizou que as dificuldades no números de vendas estão tão graves que 14 postos já foram fechados na Capital.
“São 602 postos em Mato Grosso do Sul, sendo 160 em Campo Grande e hoje existem 14 postos fechados na Capital e o que mais nos preocupa é que daqui uns dias terá mais. Nós revendedores estamos com dificuldades financeiras. É muito fácil comprar posto na Capital e atualmente 80% estão a venda. Infelizmente a crise se aprofundou nos últimos 20 meses”, disse Valmir Faleiros.
Também de acordo com o diretor, que é proprietário de 10 postos em Campo Grande e um em Dourados, os donos estão ficando cada vez mais sem lucro. “A gente tem que colocar um preço menor por que senão não vende. Nossa margem de lucro hoje é de 6%. Hoje digo que estou há quase um ano trabalhado com margem negativa. A diferença de preço é de até R$0,12 centavos no litro da gasolina da Capital pra Dourados e por essa diferença vendo pelo preço base”, disse o diretor
Com relação ao objetivo da CPI, diretor afirma ser difícil de descobrir. “Há dificuldade em descobrir o por que dos preços tão baixos em Campo Grande. Se há adulteração não sei, mas pode ter. O posto que mais vende hoje é o da Afonso Pena com a 13 de maio. Eu já ouvi dizer que eles vendem 1 milhão de litros por mês. Nos meus 10 postos é uma média de 180 mil litros por mês”.
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