Chaves lembra prisão durante ditadura militar ao assumir como Senador de MS

Ele foi empossado nesta tarde no lugar de Delcídio do Amaral

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Ele foi empossado nesta tarde no lugar de Delcídio do Amaral

O mais novo senador da república por Mato Grosso do Sul, Pedro Chaves (PSC), discursou logo após sua posse e juramento e disse reconhecer que ingressou no Senado Federal em momento de turbulência. Mesmo assim, ele reiterou o compromisso de se pautar na conduta ética e republicana.

Chaves defendeu o estímulo ao setor produtivo e o municipalismo e destacou o papel fundamental da educação na formação profissional e da cidadania. “Quero contribuir com meus pares na elaboração de propostas que possam resgatar a credibilidade do país no concerto das nações. Nosso país precisa de mais investimentos em eficiência, em conhecimento, em abertura de oportunidades”.

“Sou um novato no Senado, mas um veterano nas batalhas do cotidiano. Quero contribuir com meus pares na elaboração de propostas de reformas que possam resgatar a credibilidade do País no concerto das nações. Quero fazer da investidura que agora recebo um elemento colaborativo da construção nacional, pautado na convivência pacífica e respeitosa entre as diferenças e os diferentes, que creio ser o nosso grande balizador”, destacou Pedro Chaves.

Durante a sua fala, Pedro Chaves contou que nasceu em Campo Grande, que ele é filho de uma família humilde e iniciou a vida profissional como professor, tornando-se, reitor da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal. Ele informou também que, durante o regime militar, esteve preso por seis meses nos porões do navio Raul Soares, em 1964.

Além de Pedro Chaves, foram empossados mais outros dois senadores. O senador Wirlande da Luz, do PMDB de Roraima, é primeiro suplente de Romero Jucá, que se afastou do Senado para comandar o Ministério do Planejamento. E o senador José Aníbal, do PSDB de São Paulo, substitui José Serra, que assumiu o Ministério das Relações Exteriores.

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