Chapa ‘inchada’ e ‘histórico’ do PMDB pode atrapalhar aliança com PSDB

Coligação do PMDB e PSDB divide opinião de vereadores na Câmara

Com a desistência do ex-governador André Puccinelli de ser o nome do PMDB para disputa da Prefeitura da Capital, uma possível aliança com o PSDB ainda não é unanimidade entre vereadores dos dois partidos na Casa. A quantidade de votos para eleger um candidato e recente histórico de denúncias pode atrapalhar coligação.

Os membros da bancada peemedebista na Câmara, que já foi a maior da Casa, lamentaram o não dado por André ao partido, e ainda esperam uma definição partidária sobre o rumo a ser tomado nas eleições de outubro.

Para o presidente municipal do PSDB, vereador Dr. Lívio, quer cautela do partido em uma possível aliança com o PMDB, uma vez que a sigla que comandou a Prefeitura da Capital por quase duas décadas e o Estado por oito anos esteve envolvida em denúncias recentemente.

“Não vamos nos coligar a qualquer custo. A Rose tem trabalho e qualidades que outros nomes não tem. O PMDB e um partido bom, mas também tem algumas coisas ruins por conta de toda a história vivida na cidade e no Estado”, disparou o tucano.

Já o vereador Paulo Siufi (PMDB) classificou de ‘péssima’ a decisão de André, mas vê com bons olhos aliança com os tucanos. “Tenho uma ótima relação com o partido (PSDB) e com a família da vice governadora  Rose.  Acho ótimo essa coligação, se vir ocorrer”, frisou.

Para a vereadora Magali Picarelli, que trocou o PMDB pelo PSDB no começo deste ano, uma aliança entre tucanos e peemedebistas é bem vinda. “Se coligar com a gente não vejo problema algum. São dois partidos importantes que só tem a ganhar. Quanto mais, melhor”, finalizou.