Campanha da OAB-MS contra caixa 2 poderá cassar registros nas eleições

Candidatos terão 48h para justificativas

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Candidatos terão 48h para justificativas

A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul) lançou nesta quinta-feira (25) a criação dos comitês de combate ao caixa 2 nas eleições de 2016. Mansour Karmouche, presidente da Ordem, explicou que as denúncias feitas serão apuradas e emitidos pedidos aos candidatos denunciados que enviem em até 48 horas a origem do dinheiro da campanha. Caso não justifiquem, podem ter o registro da candidatura cassado.

Mais de 130 parcerias foram feitas para que a fiscalização, que deve partir da comunidade e ser coordenada pela Ordem, aconteça nos 45 dias de campanha. Neste mesmo período, funcionará um disque denúncia para registrar os casos. Associações comerciais e igrejas católicas de todo o Estado também terão centrais físicas para registrar as denúncias.

Arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa explicou que há anos a Igreja Católica é parceira no combate a corrupção. “No fim da década de 90, mais de 600 políticos foram cassados com ajuda de denúncias recebidas pela igreja. Nós coletamos assinaturas e levamos ao Congresso Nacional, ajudando a criar a Lei da Ficha Limpa”.

Estiveram presentes na solenidade o presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) desembargador João Maria Lós, o presidente da Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul) e os presidentes dos comitês regionais da Ordem.

“Menos Impostos, Mais Respeito”

Durante a reunião a OAB também lançou a campanha “Menos Impostos. Mais Respeito”. A instituição defende o corte de gastos do governo federal e avança contra o aumento de impostos e a volta da contribuição provisória sobre movimentação financeira (CPMF). A Ordem convocou as entidades sul-mato-grossenses do setor produtivo e da sociedade civil organizada a unirem-se e dialogar a respeito das medidas fiscais anunciadas pelos Governos Federal e Estadual. “A volta da CPMF é um tapa na cara do brasileiro. Não podemos deixar o contribuinte pagar pelas falhas de administração”. 

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