Bernal dispensa líder e vai se relacionar por conta própria com a Câmara

Até a cassação Alex ocupava a função

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Até a cassação Alex ocupava a função

Sem líder na Câmara Municipal desde que voltou ao Paço em agosto do ano passado, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), não vai escolher alguém para ocupar a função. Em agenda pública com o presidente da Casa de Leis, João Rocha (PSDB), na tarde desta segunda-feira (4), ele disse que manterá o diálogo com os vereadores pessoalmente.

“Eu vou falando pessoalmente com o presidente. No dia 02 de fevereiro estarei na primeira sessão, vamos dialogar, buscar consolidar se não maioria, boa parte”, explicou. Em seguida disse ter ciência do esforço do Legislativo em aprovar os 23 projetos de autoria do Executivo em dezembro passado, mas não se deixou fora da conquista.

“Eu estive presente para explicar os projetos, nossos técnicos estiveram também”. Em relação à base aliada Bernal conta que “vai negociar com os vereadores e manter relação muito boa com o presidente, sem interferir partidariamente”, completou. De janeiro de 2013 até a cassação de seu mandato em março do ano passado, o prefeito teve como líder o então suplente Marcos Alex (PT).

Para colocá-lo na Câmara, ele nomeou a vereadora Thais Helena (PT) como secretária de Assistência Social. Com cadeira livre Alex defendeu Bernal durante 14 meses e protagonizou brigas memoráveis com a oposição, principalmente com Elizeu Dionízio (PSDB), hoje deputado federal.

A relação, porém, se desfez com a volta do radialista que não contemplou o PT na administração. A rusga aumentou depois que Bernal afirmou que não daria a função novamente ao petista porque tratava-se de pessoa “agressiva”. Em resposta Alex falou que o prefeito “precisa de acompanhamento médico 24 horas”.

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