Bate-boca entre prefeito e servidor público vira caso de polícia em MS

Servidor queria mudar local de trabalho

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Servidor queria mudar local de trabalho

A disputa política das eleições deste ano culminou em bate-boca, possível puxão de braço e na ida do prefeito João Cordeiro (PMDB) e do servidor Orcidney Fejes, ambos de Rochedo, distante 81 quilômetros de Campo Grande, à delegacia da cidade nesta segunda-feira (12).

Orcidney, que é servidor concursado do sistema de abastecimento de água da cidade, com pouco mais de 5 mil habitantes segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) decidiu ir à prefeitura nesta segunda de manhã pedir a João para mudar seu local de trabalho. Ao encontrá-lo pelos corredores, fez o pedido.

De acordo com o servidor, ele foi chamado de “vagabundo” e “pau mandado” pelo prefeito, que o acusou de não querer trabalhar. “O prefeito estava com raiva porque eu tentei sair candidato e me afastei do serviço para isso, mas não deu certo (a candidatura foi impugnada) e tentei voltar ao trabalho”.

Ney da Água, como é conhecido, diz que o prefeito o acusou de ser aliado a um dos candidatos concorrentes e afirmou que ele não queria trabalhar, por isso teria se licenciado. “Ele me puxou pelo braço e apertou, puxou minha camisa. Um assessor que estava com ele impediu o prefeito de me agredir, porque ele ia me dar um soco”, afirmou.

O servidor foi à delegacia registrar um boletim de ocorrência. O prefeito também teria ido a delegacia, segundo a assessoria, que negou qualquer tipo de agressão dentro da prefeitura.

“O prefeito confirma que eles discutiram, mas o Ney é um servidor problemático. Que falta muito ao trabalho, já riscou a folha de registro de ponto com xingamentos ao diretor do órgão, e há um processo administrativo contra ele. Como é concursado, a prefeitura não pode simplesmente demiti-lo, tem que instaurar um procedimento. Houve troca de ofensas, mas não houve agressão”, relata a assessora do prefeito. 

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