Ato com centenas de pessoas tem ‘parabéns’ para Moro e caminhada pró-impeachment
Movimento também comemora Lula como réu na Lava Jato
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Movimento também comemora Lula como réu na Lava Jato
Entre 500 e 600 pessoas, de acordo com a organização, reúnem-se em frente ao Obelisco no cruzamento da Rua José Antônio com a Avenida Afonso Pena, no centro da Capital, em prol da conclusão do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (PT). O movimento que abrange grupos políticos como Impeachment já, Chega de impostos e Pátria Livre levou idosos, crianças e jovens ao centro da cidade.
Representante do Impeachment já, Noli Aléssio, afirma que o fato do ex-presidente Lula (PT) ter se tornado réu na Justiça por obstrução da operação Lava Jato é mais um indício da necessidade do afastamento da presidenta. “Cada vez mais tenho mais motivos pra pedir a saída definitivamente. A acompanha e quer a saída do PT poder”, afirmou. Noli está “confiante” na votação, e defende que a manifestação “é mais uma forma de mostrar que a população não deixou de acompanhar os fatos”.
Uma das organizadoras do ato em Campo Grande – que é coordenado nacionalmente-, Fabrícia Salles, afirmou que não há expectativa de que o protesto atraia muitas pessoas, no entanto citou uma estimativa de 5 mil pessoas. “O mais importante é mostrar que as pessoas estão ocupando as ruas que é o lugar delas, estão exigindo que o impeachment seja votado o mais rápido possível”. Ela também se referiu ao ex-presidente Lula como “chefe da quadrilha” e que o movimento exige a prisão de Lula.
“Pedi a cassação do PT como partido, e tem base jurídica pra isso, e é uma forma de deixar os outros partidos com medo”, afirmou. Questionada sobre os motivos da “cassação do partido”, ela citou a prática de Caixa 2 e afirmou a existência de “dinheiro fora do país”.
Mãe e filha, a professora universitária Eloisa Lunardi, de 65 anos, e a servidora pública, Ana Lunardi, de 31 anos, também compareceram ao ato. “Sempre venho em todos porque acho que é uma forma de mostrar que a população acompanha e sabe o que está acontecendo, além de cobrar providências dos responsáveis. O Brasil não pode ficar nessa crise, tanto financeira quanto politica”.
A professora admitiu estar “angustiada” com a votação do impeachment. “Estou na dúvida se vai chegar no resultado que esperamos”, declarou. Para Ana Lunardi, o partido deve sair do poder, mas “quem assumir no lugar” – a funcionária não especificou governo interino ou novas eleições-deve tomar decisões de forma diferente.
“Procuro vir sempre nas manifestações, vim acompanhar minha mãe, tem que sair do PT do poder, mas não adianta entrar alguém e fazer tudo igual, a pessoa que entrou no lugar dela tem que ter ciência que a população acompanha e cobra”, defendeu.
Puxado pelo carro de som, os manifestantes cantaram parabéns ao juiz Sérgio Moro, “ídolo” do movimento pró-impeachment pela condução na operação Lava Jato. No protesto, bonecos infláveis do ex-presidente Lula vestido com roupas de presidiário e um boneco de Dilma são conduzidos por pessoas vestidas como policiais federais.
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