Assembleia Legislativa de MS apoia movimento contra a volta da CPMF
Movimento social entregou carta de repúdio
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Movimento social entregou carta de repúdio
Foi aprovada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul com a maioria dos votos moção de repúdio à volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), cuja proposta, apresentada pelo Governo Federal, tramita no Congresso Nacional e foi recebida com preocupação por diversos setores da sociedade no Estado.
A votação foi proposta pelo deputado Paulo Corrêa (PL) que, munido da carta apresentada pelo movimento Pátria Livre, sugeriu que o assunto fosse tratado naquela mesa sessão, devido sua relevância. No dia anterior (16) o Movimento foi recebido pelo secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel e pelo secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, que garantiram o apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) contra a volta do tributo.
Para a porta-voz do Movimento Pátria Livre, Sirlei Ratier, o apoio dos parlamentares de Mato Grosso do Sul foi positiva, mostrando a sensibilidade dos deputados ao anseio da população, indignada diante de cargas tributárias excessivas. “Esperamos que ações semelhantes ocorram em outros estados e assim, toda a nação ‘diga não’ a mais esse absurdo desse desgoverno. O povo não pode pagar pela corrupção e incompetência do PT. O Congresso não pode aprovar e quem trabalha não pode pagar mais impostos”, destacou.
Sirlei elencou ainda os prejuízos que a volta do tributo acarretaria, em especial para Mato Grosso do Sul. “Para MS e para todo o País o resultado seria mais recessão, desemprego e inflação”, ponderou.
CPMF
Criada em 1997 a contribuição vigorou por uma década e sua arrecadação era destinada ao custeio da Saúde Pública e Previdência Social. A taxa incide sobre movimentações bancárias e a proposta do Governo Federal é que o imposto volte a vigorar no País.
Representantes da sociedade, indignados com mais esse tributo se uniram e elaboraram a carta entregue aos deputados estaduais, secretários de governo de MS e vereadores de Campo Grande. Integram a ação: representantes do Movimento Pátria Livre, Olho Fatal – Maçons BR, Movimento Democrático Pró-Impeachment, Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul, Sindicato Rural de Campo Grande e Movimento Nacional dos Produtores.
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