Ano começa na Assembleia Legislativa e meta é enfrentar a crise
Governador fez balanço do primeiro ano
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Governador fez balanço do primeiro ano
Os trabalhos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul foram abertos nesta terça-feira (2), em Campo Grande, com a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Para este ano, a meta é combater a crise, seja ela política, ética ou econômica.
O governador prestou contas ao Legislativo do primeiro ano de mandato e disse que assumiu em um ano “totalmente atípico, atormentado por múltiplas e graves turbulências nacionais. A crise econômica, agravada pela crise ética e moral, virou crise política e praticamente parou o país. Agora, todo o desarranjo vai se transformando em crise social, com a preocupante escalada do desemprego”.
Entre as prioridades para este ano, Azambuja citou a conclusão de quatro etapas da caravana da saúde e a finalização de um modelo de atendimento, o aumento dos leitos e o “ataque” às cidades que foram atingidas por fortes chuvas e estão em situação de emergência, principalmente, nos municípios que estão com erosão, como Naviraí, Tacuru e Juti. Outro tema na lista de prioridade, é a gestão dos compromissos que foram firmados pelos secretários.
Ainda segundo o governador, por conta da crise, vários estados tiveram a governabilidade atingida, tendo dificuldades até para o pagamento dos servidores, a receita em queda e obras paradas. “Felizmente o Estado não está entre eles. O que precisava ser feito foi concretizado desde o início deste Governo, em 2015”.
Entre os feitos do primeiro ano do governo, Azambuja citou a conclusão do Hospital do Trauma, a melhoria do salário dos professores e o calendário de reajuste, a rede solidária com atendimentos sociais, a subsecretaria de assuntos indígenas a o incremento no efetivo policial de 1.600 agentes com a mais 1.500 sendo formados e a construção de três presídios.
Entre os meio de enfrentar a situação, Azambuja citou a diminuição de secretarias e comissionados e a contenção de desperdícios e o reajuste dos impostos. “Não foi possível atravessar a crise sem ajustar alguns impostos. Foram escolhidos os supérfluos, Foi algo difícil, porém necessário, pois não havia outro meio de manter os compromissos básicos do Estado em dia”. O governador ainda prometeu retornar à Assembleia Legislativa para anunciar uma redução da carga tributária estadual.
O deputado Amarildo Cruz (PT) representou a bancada de oposição e também citou a crise e o momento de instabilidade política do país. “Temos múltiplos desafios a serem encarados. Ampliar o papel do Estado nas populações mais vulneráveis”, citou.
O parlamentar disse ainda que o PT, como bancada de oposição, dialoga na Assembleia, ao contrário do que acontece no cenário nacional, onde segundo ele, “não existe a mesma maturidade”. “Estamos colocando o Estado acima dos interesses de partidos”, disse e relembrou o voto do partido em projetos propostos pelo governo como o dos depósitos judiciais.
O deputado Professor Rinaldo, representou a base aliada e também falou sobre a política nacional. “O Estado está cumprindo o seu dever”, disse. Ele ainda destacou o atendimento a empresas do terceiro setor e o valor das emendas.
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