Anistia ao caixa 2 coloca petista e tucano de MS em lados opostos
Zeca e Geraldo acreditam que medidas não serão votadas nesta quinta-feira
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Zeca e Geraldo acreditam que medidas não serão votadas nesta quinta-feira
Depois de muita discussão, o chamado ‘pacote anticorrupção’, que deve ser analisado no plenário da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (24), ainda divide opiniões dos parlamentares, principalmente em questões como a anistia ao caixa 2.
Dos oito deputados da bancada federal de Mato Grosso do Sul, apenas dois atenderam às ligações na manhã de hoje. A votação ficou empatada, já que Zeca do PT é favorável à anistia e Geraldo Resende (PSDB), contrário.
“Tem que prevalecer o que lei manda, não se tinha uma lei objetivamente clara sobre caixa 2. Tem que clarear nessas 10 medidas e criminalizar da forma mais profunda possível a partir de agora, até porque no direito não se poder retroagir uma lei para prejudicar”, defendeu o ex-governador petista.
Já o tucano Geraldo, que perdeu nas eleições de 2016 a disputa pela Prefeitura de Dourados, diverge do colega. “Sou favorável a qualquer medida contra corrupção e voto contrário à anistia do caixa 2. Que (punição ao quem cometeu o crime) alcance a todos”, frisou Resende.
Os dois afirmaram que dificilmente a matéria será votada hoje. Zeca relatou que na manhã desta quinta-feira o plenário da Câmara estava vazio.
O deputado do PT ainda destacou que é favorável à inclusão no projeto da previsão de punição a membros do Ministério Público e integrantes do judiciário pelo crime de responsabilidade.
“Não pode o Ministério Públi, Seu Moro (juiz Sérgio Moro), a República de Curitiba continuar fazendo propositalmente contra o PT a confusão entre doação legal com caixa 2, quando não dispensa o mesmo tratamento com outros partidos”, disparou Zeca.
Por outro lado, Geraldo espera que não haja modificação no projeto aprovado ontem, quarta-feira (23), na comissão especial da Câmara que não incluiu no pacote a ser votado a anistia ao caixa 2 e punição a membros do MP e Judiciário.
Antes de ser votado, o projeto deverá sofrer alterações, principalmente em relação aos dois pontos que ficaram de fora do texto do relator, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). A proposta nasceu nas ‘10 Medidas de Combate à Corrupção’, elaborada pelo MPF (Ministério Público Federal), com a participação de procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, e chegou ao Congresso com mais de 2 milhões de assinaturas, ou seja, um projeto de iniciativa popular, nos mesmos moldes da Lei da Ficha Limpa.
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