Prefeito deve vetar o texto

O prefeito de , Alcides Bernal (PP), ironizou a chama da ‘' proposta aprovada na Câmara Municipal e reafirmou que vai vetá-la, mas ainda está tecendo argumentação política para justificar o veto. Durante agenda na manhã deste sábado (9), ele alfinetou o autor do projeto, Paulo Siufi (PMDB), dizendo que o texto é retrogrado como o vereador.

“Estou concluindo a análise, mas já me decidi. Preciso fazer sustentação política e debate com a sociedade e em especial com os pessoal da educação para saber se é realmente isso que querem, mas posso dizer que a minha concepção de ambiente de educação é aonde se forme o cidadão, então tem que debater questões sociais e políticas, pois temos que saber o que acontecei na história para agirmos de forma consciente”, disse.

A medida aprovada pelos vereadores restringe os conteúdos que podem ser tratados nas escolas com referência a sexualidade e política. “A educação sexual e a religião sejam ensinadas pelos pais, de acordo com a convicção de cada um e a política partidária pelos agentes políticos. Dando aos professores isenção quanto ao assunto”.

Determina, ainda, a obrigatoriedade da fixação nas salas de aula de um cartaz contendo todas as orientações do que o professor da Reme pode ou não discutir com os alunos.A questão gerou tanta polêmica que manifestantes lotaram a Câmara Municipal em protesto contra o texto. Depois, Siufi chegou a admitir que faltou debate com a sociedade e disse que foi mal interpretado.

“Ele fez um projeto que é a cara dele. Ele nunca vai ser mal interpretado porque ele não consegue dissimular. Ele é retrogrado, representa alguém que está na (Operação) Coffee Break e é prejudicial à sociedade”, concluiu.