Zeca suspeita de manipulação e pede prisão de André Puccinelli
“Ele é o cabeça”, acusou deputado petista
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“Ele é o cabeça”, acusou deputado petista
O ex-governador Zeca do PT está estranhando a ação da Justiça na Operação Lama Asfáltica, que investiga suspeita de desvio milionário na gestão de André Puccinelli (PMDB). “É estranho que o cabeça principal até agora não tenha sido chamado. Todo mundo sabe que o mentor disso tudo é o André Puccinelli”, analisou.
Ciente da responsabilidade de Puccinelli, o deputado cobrou ação dos Ministérios Públicos Estadual e Federal e da Justiça Estadual e Federal. “Não vejo nenhuma atitude deles para constranger o André Puccinelli. Ele está manipulando isso tudo e com certeza fazendo coisas para manipular a investigação”, criticou.
Na avaliação de Zeca do PT, a Justiça só vai conseguir desvendar toda a operação se chegar ao alvo principal, que segundo ele, é o ex-governador André Puccinelli. “Se quiserem fazer alguma coisa têm que prender o André Puccinelli”, aconselhou.
O ex-governador André Puccinelli não teve pedido de prisão solicitado pelo Ministério Público Estadual ontem, mesmo com cabeças do governo dele na secretaria de Obras tendo prisão temporária decretada.
Pedido negado
O ex-governador André Puccinelli (PMDB) está entre os oito citados pela Polícia Federal como integrantes de uma organização criminosa comandada pelo empreiteiro João Amorim, na chamada Operação Lama Asfáltica. O governador, descrito como “muito cauteloso ao telefone”, estava na lista dos que o delegado Marcos André Araújo Damato considerou que precisariam ser presos temporariamente em julho, quando estourou a operação, mas não foi detido.
O Ministério Público Federal chegou a dar parecer favorável a prisão temporária, por cinco dias, dos oito, e para prisão preventiva de Amorim, Elza Araújo (sócia dele) e Rômulo Menossi. Porém, o juiz federal Dalton Igor Kita não autorizou, alegando que não havia indícios de materialidade e autoria da prática de ilicitude.
O juiz ressaltou que Puccinelli foi citado por duas interceptações onde o secretário adjunto da Fazenda, André Luiz Cance, falava sobre a “alvorada e alvorecer”, que seria,segundo a Polícia Federal, referente a contrato com a Gráfica Alvorada, firmado no final da gestão dele; por viagens no avião de Amorim e por doações de campanha, mas ainda não autorizou a prisão, nem a apreensão de documentos na residência. “Os indícios não são suficientes para busca e apreensão”, alegou o juiz.
No inquérito, o governador é citado como cauteloso por ter evitado contato com João Amorim, embora, segundo a polícia, tenham sido obtidos elementos que, ao ver deles, demonstram que ele recebeu propina da Gráfica Alvorada, em situação envolvendo a Organização Criminosa de João Amorim.
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