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Política

Vereadores negam má fé e afirmam que Gaeco não disse qual celular queria

Eles entregaram celulares diferentes
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Eles entregaram celulares diferentes

Os vereadores Edson Shimabukuro (PTB) e Carlos Augusto Borges (PSB) negam ter agido de má fé ao entregarem celulares diferentes dos que usavam para a perícia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Eles já receberam a notificação da Justiça e têm cinco dias para justificarem e explicarem o motivo da confusão na entrega dos aparelhos.

Questionados, os dois afirmam que, desde a cassação do prefeito, Alcides Bernal (PP), em 2014, já trocaram diversas vezes de celulares e que o Gaeco não especificou qual celular os dois teriam de entregar. Sob os parlamentares, pesa a acusação de terem usado de má-fé, na entrega de celulares diferentes do de uso pessoal, com o intuito de prejudicar a apuração.

Segundo o Gaeco, Edson Shimabukuro entregou o aparelho usado pela esposa e Carlão um telefone que não era o seu de uso pessoal. Os parlamentares negam e dizem estar a disposição da Justiça para qualquer esclarecimento neste sentido.

“Desde aquele ano, já troquei de celular pelo menos três vezes. Agi de boa fé e entreguei. Se eles quiserem eu entrego todos que já tive desde então. Estou a disposição”, disse Carlão. Ele recebeu a notificação do Gaeco e deve justificar no documento a mesma explicação.

A mesma justificativa é apresentada por Edson Shimabukuro. “Quantas vezes trocamos de celular? É difícil ser pré-julgado”. Segundo o parlamentar, o aparelho que entregou ao Gaeco, de fato, já foi de sua esposa, mas já estava sob seu domínio na época.

O desembargador Luiz Claudio Bonassini, responsável pelo caso, deu prazo de cinco dias para os dois se manifestarem. Sobre pedido de afastamento do dois vereadores por esse motivo, o magistrado entendeu que, agora, que o trabalho de apuração é de conhecimento público, não há necessidade de pular a fase da defesa dos implicados.

Os celulares foram periciados, como parte de um trabalho que rendeu mais de 400 mil páginas, junto com os telefones dos outros envolvidos na investigação. Diante disso, os promotores pediram o afastamento dos dois parlamentares, com regras semelhantes às que foram impostas ao ex-presidente da Câmara dos Vereadores, Mário Cesar (PMDB), que não apenas está fora da função, mas também impedido de ir até o prédio do Legislativo.

 

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