Vereadores do PT querem pastas que tiveram na primeira fase de Bernal

Parlamentares defendem comando petista na Seintrha e SAS

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Parlamentares defendem comando petista na Seintrha e SAS

A bancada do PT na Câmara Municipal de Campo Grande defende que o partido deva participar diretamente da administração de Alcides Bernal (PP), ficando com as duas secretarias controladas pela legenda durante a primeira fase do mandato dele. No entanto, buscam aval do comando da sigla, além de prometerem não condicionar apoio aos cargos.

Na manhã deste sábado, os três vereadores do PT na Capital, Thais Helena, Alex e Ayrton Araújo, reuniram-se com lideranças estaduais para discutir o assunto. Oficialmente, o comando petista ainda não se manifestou sobre o posicionamento em relação a Bernal, que retornou ao cargo na quinta-feira (27), quase um ano e meio depois de ter sido cassado pela Câmara Municipal.

Do começo da gestão de Bernal até a cassação, o PT esteve à frente da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) e da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), com Semy Ferraz e a própria Thais Helena, respectivamente. A vereadora já disse que não está disposta a deixar o trabalho parlamentar.

“Tudo depende da decisão do partido e do prefeito, mas nós vereadores queremos isso”, disse Alex, sobre a ideia de participar diretamente da administração comandando as duas pastas. Na tarde de sexta, Bernal anunciou dez nomes de seu primeiro escalão, deixando inclusive Seintrha e SAS para o início da próxima semana.

Mesmo com a campanha pelas secretarias, os vereadores prometem não retirar apoio a Bernal caso sejam preteridos. “Vamos apoiar, mas queremos este espaço”, conclui  Alex, dizendo que possível definição sobre a liderança do prefeito na Câmara também depende do entendimento sobre a composição do primeiro escalão.

Biffi

O ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi diz não haver, até o momento, qualquer indicação dele para ocupar a Semed (Secretaria Municipal de Educação). Não tem nem como comentar a situação, diz, “porque isso não existe”.

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