Servidores municipais continuam em negociação

Reunião realizada na manhã desta quinta-feira (30) com secretários da Prefeitura e o presidente do SISEM (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande) Marcos Tabosa, não rendeu bons resultados para os funcionários públicos da Capital. 

De acordo com Tabosa, os representantes do Executivo alegaram que não é possível conceder o reajuste salarial dos servidores por causa do atual índice da Prefeitura em relação à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). A norma estabelece que a despesa com pessoal não exceda 54% do valor da receita líquida.

 “Pedimos a eles então que a Prefeitura faça corte de comissionados, enxugue o número de pastas para atender nossa reivindicação. Acreditamos que se o prefeito diminui os números de comissionados a administração economiza quase R$ 8 milhões”, disse Tabosa.

Os servidores do município pedem que o Executivo reajuste o salários dos funcionários em no mínimo 10%, dê aumento do bolsa alimentação e atenda entre outras revisões da categoria. Ainda na reunião, conforme, Marcos Tabosa, os secretários garantiram que uma contraproposta deve ser apresentada ao Sisem.

“Vamos aguardar até quarta, mas o sindicato não vai acertar reajuste zero”, antecipou. Caso neste novo diálogo a negociação não flua de forma positiva para os funcionários, o SISEM convocará os servidores no dia 7 de maio para iniciarem uma greve. Ao todo, são 10 mil funcionários públicos somente em Campo Grande.