Senador acha que CPMF não passa da Câmara e se diz contrário à cobrança

Se houver modificações no texto ele fará nova análise

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Se houver modificações no texto ele fará nova análise

O senador Waldemir Moka (PMDB) não quis emitir opinião detalhada sobre a medida que prevê o retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), que define alíquota de 0,2%. No entanto, adiantou que se não houver alteração na Câmara Federal a tendência é votar contra quando o texto estiver no Senado.

“Ainda está tramitando na Câmara, nem sei se isso chega aqui. Eu acho que não porque a maioria é contra na Câmara. Mas não quero falar para não ficar preso a uma declaração. Se chegar aqui, não se sabe se vai haver modificações, se não tiver a minha tendência normal é votar contra”, disse.

Extinto em 2007 o imposto foi cobrado por uma década, mas por decisão dos próprios senadores deixou de existir. Agora para que cobrança seja reestabelecida, como pede o Governo Federal, deve passar pelo do Congresso Nacional, sendo que para aprovação são necessários votos de pelo menos 49 senadores e 308 deputados, por tratar-se de modificação na Constituição.

Os ministros da Fazenda e do Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, respectivamente, a medida auxiliará na cobertura do deficit previsto para previdência. De acordo com cálculos da União, a volta da CPMF pode arrecadar R$ 32 bilhões. De tão polêmico, deputados da base aliada à presidente da República, Dilmar Rousseff (PT), admitiram ser difícil conquistar maioria.

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