Sem opções, PMDB faz eleição para executivo municipal nesta segunda-feira

Atual presidente deve ser reconduzido à função

Na manhã desta segunda-feira (26) o PMDB sul-mato-grossense faz eleição para formar novo diretório regional. Sem nomes para substituir o atual dirigente, deputado estadual Junior Mochi, a intenção é reconduzi-lo ao comando da cúpula. Inicialmente ele havia negado que seria reeleito alegando estar ocupado com a presidência da Assembleia Legislativa, mas, diante do esvaziamento da sigla, seu nome voltou a ser cogitado como consenso.

O desafio maior será no ano que vem com as eleições municipais. Em 2012 o PMDB conseguiu eleger 24 prefeitos, mas hoje, segundo dados da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), conta somente com 18. Quadros que detinham mandatos, como os ex-deputados federais Fábio Trad e Marçal Filho, além do ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad, debandaram para outras legendas este ano.

Caberá ao dirigente, ainda, contornar as possíveis consequências da Operação Lama Asfáltica, na qual as gestões peemedebistas estão entre os principais alvos. A bancada municipal do PMDB também está ligada à Coffee Break que apura suposta compra de votos na cassação de Bernal, em março do ano passado. Tanto que o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), foi afastado da Casa de Leis no final de agosto e não conseguiu voltar à Casa de Leis até hoje.

Nesta mesma época o dirigente da executiva municipal do PMDB foi escolhido às pressas depois da realização de convenção sem a devida eleição. A sigla usou a prerrogativa do estatuto que permite a escolha do nome em até cinco dias depois do pleito. À época, Por unanimidade o ex-presidente do PMDB Jovem e advogado, Ulisses Rocha.

Na segunda maior cidade do Estado a posse da executiva municipal ocorreu neste sábado (25). O deputado federal Geraldo Resende foi empossado com a presença do senador Waldemir Moka e do ex-governador André Puccinelli. A condução do parlamentar à presidência foi marcada por polêmica. Isso porque Marçal e a vereadora da cidade Délia Razuk tinham interesse em disputar o diretório, mas Resende foi escolhido como “consenso” porque será candidato a prefeito em 2016.