Sem habeas corpus, Olarte passa mais uma noite na Companhia de Guarda da PM

Prefeito afastado é investigado por envolvimento em esquema para cassar Bernal 

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Prefeito afastado é investigado por envolvimento em esquema para cassar Bernal 

Sem decisão sobre pedido habeas corpus, em trâmite, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o vice-prefeito e prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, deve passar a noite desta segunda-feira (5) preso na Companhia de Guarda e Escolta da Polícia Militar.

Olarte, que se apresentou na 3ª Delegacia de Polícia, na sexta-feira (2), deverá ser liberado nesta terça-feira (6) quando termina prazo de prisão preventiva decretado pela Justiça em 30 de setembro deste ano, mas antes, às 9 horas, o vice-prefeito deverá comparecer ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) para prestar depoimento. O prefeito afastado ingressou com pedido de habeas corpus na sexta-feira (2) no STJ, porém ainda não foi julgado. A defesa pede que ele seja beneficiado de habeas corpus concedido ao empresário João Amorim.

Conforme informações do Gaeco, o pedido para que Gilmar Olarte seja escoltado por policiais da Companhia de Guarda já foi encaminhado ao Comandante responsável Coronel Longato. Ainda segundo Gaeco, apenas depois de analisar conteúdo do depoimento do prefeito afastado, do empresário João Amorim, e de receber laudos da perícia realizada em celulares de 17 vereadores da Capital é que órgão irá definir próximos passos da investigação.

Na manhã desta segunda-feira (5), Amorim prestou depoimento no Gaeco por três horas na presença do advogado Benedito Arthur de Figueiredo e do Promotor Marcos Alex Vera, responsável por conduzir Operação Coffee Break, que investiga esquema de compra de votos para cassar mandato do prefeito Alcides Bernal (PP) em março de 2014.

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