Secretários de Nelsinho e Bernal também serão chamados na CPI das Contas

Vereadores querem saber quando a crise começou

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Vereadores querem saber quando a crise começou

Os vereadores fazem na próxima segunda-feira (11) a primeira reunião de trabalho da CPI das Contas Públicas. Na ocasião os cinco integrantes vão estabelecer o cronograma de trabalho, definindo principalmente o “por onde começar”.

Relator da CPI, o vereador Airton Saraiva (DEM) defende levantamento desde outras gestões, para saber o que aconteceu e chegar ao caos enfrentado hoje, quando a Prefeitura está cortando diversas gratificações de servidores. “Defendo que comece a levantar desde a gestão de Nelsinho Trad (PMDB). Ver a receita dele, quanto era a folha, quais gastos e ir puxando para chegar até o final”, justificou.

O vereador entende que, se necessário for, é preciso chamar até ex-secretários. “Se você chega até uma dificuldade, isso não começa hoje. Vem de algum tempo e foi tapando aqui ou ali. Temos que ver que repasse foi feito e porque caiu ou não. Temos que ver o que realmente aconteceu neste percurso de oito anos ou seis, que chegou agora. Saber se foi má administração, falta de cuidado ou zelo e de quem foi”, opinou.

A vereadora Thais Helena (PT) concorda com Saraiva, mas pontua que a maioria que fazia parte da gestão de Nelsinho continua trabalhando com Olarte, citando por exemplo o caso do agora secretário adjunto de Planejamento e Finanças, Ivan Jorge.

“Acho que o primeiro passo é um diagnóstico preciso da arrecadação do Município, para ver onde foi que reduziu. Ver o que foi a queda e onde incidiu aumento de despesa. O que está gastando hoje que nos outros anos não tiveram para mensurar a queda. Se reduziu receita e quanto e analisar despesa para ver onde está sendo gasto o recurso público”, analisou.

O vereador Paulo Pedra concorda que é preciso fazer uma comparação da administração do ex-prefeito Alcides Bernal (PP) e de Nelsinho com a de Olarte. Ele ressalta como de fundamental importância saber, por exemplo, o que acontece em relação à contração de terceirizados. Mas, prefere aguardar o que os colegas vão propor para depois fazer suas reivindicações. O que o vereador tem certeza é de que o prefeito terá que demitir os comissionados que estão em excesso.

 

 

 

 

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