Ronaldo Chadid sugere que governo desista de processo sobre indicação de Arroyo ao TCE

Se não houver desistência, processo de aposentadoria de Cabral vai ser concluído após fim na Justiça

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Se não houver desistência, processo de aposentadoria de Cabral vai ser concluído após fim na Justiça

O conselheiro Ronaldo Chadid sugeriu que o novo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) desista do processo da indicação do deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR) para a vaga do conselheiro José Ricardo Cabral. Ele que estava na presidência do TCE (Tribunal de Contas do Estado) disse que o processo foi fraudulento.

“O novo governador pode desistir do processo ou deixar correr na Justiça, já que quem entrou com processo foi o ex-governo”, afirmou o conselheiro durante a posse do seu irmão José Chadid como vereador na Câmara de Campo Grande na tarde desta quinta-feira (1º).

Segundo o conselheiro, o processo aconteceu quando ele fez uma viagem oficial que durou sete dias. “Fiquei sabendo quando estava em Porto Alegre (RS) numa viagem oficial. Quando cheguei o processo paralelo que foi fraudulento já tinha sido concluído”, pontuou Chadid.

Isto porque José Ricardo já tinha iniciado o processo de aposentadoria. “O processo original estava na minha mesa e com prazo para receber”, completou. Mas durante a viagem de Chadid foi iniciado outro processo de aposentadoria do conselheiro assinado pelo então governador André Puccinelli (PMDB) que indicou Arroyo para a vaga. Depois de aprovada a indicação na Assembleia Legislativa, Puccinelli Publicou mesmo com parecer contrário do TCE.

Logo após o retorno, Chadid fez uma sessão do tribunal pleno e a conselheira Marisa Serrano foi a relatora e detectou dois erros: impedimento do conselheiro em despachar no processo que trata de interesse próprio e pelo fato de que o processo de aposentadoria não poderia ter sido despachado ao governador, André Puccinelli (PMDB).

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