Reinaldo diz que Puccinelli ignorou pedido ao autorizar obras em hospitais

Antecessor assinou a ordem de serviço, mas não teria empenhado recursos

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Antecessor assinou a ordem de serviço, mas não teria empenhado recursos

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), revelou na manhã desta quarta-feira (7) que pediu ao antecessor, André Puccinelli (PMDB), para que não fosse liberada ordem de serviço das obras de construção de hospitais em Três Lagoas e Dourados. Mas, ao contrário da solicitação, o peemedebista assinou a liberação e não empenhou o recurso, cerca de R$ 19,9 milhões somente para a unidade douradense.

“Pedi para André para não dar ordem de serviço e ele deu. Ele disse que empenhou o recurso, mas não empenharam R$ 19 milhões”, afirmou Azambuja. Segundo o governador, a administração anterior pagou apenas a terraplanagem.

Antes de dar continuidade às obras de Três Lagoas e Dourados, Azambuja disse que vai priorizar outras unidades hospitalares com prédio prontos para ampliar o atendimento nas instituições já existentes.

Ainda conforme Reinaldo, “em um primeiro momento”, ao abrir mão de continuar as obras dos hospitais, será possível disponibilizar, respectivamente, 40 e 100 novos leitos hospitalares. As verbas seriam redirecionadas para hospitais que já funcionam, mas não se sabe ainda de que forma será feito este redirecionamento, uma vez que as verbas foram destinadas ao hospital e uma parte já repassada.

No caso do Hospital Regional de Dourados, o governo estadual assinou, em outubro do ano passado, contrato de R$ 19,9 milhões com a Stenge Engenharia para a construção do prédio. A construção do Hospital de Dourados foi autorizada em 16 de novembro de 2014 por Puccinelli e a obra iniciada em 18 do mesmo mês.

Conforme as informações oficiais, até o momento foram gastos R$ 544 mil nas obras do hospital em Dourados. O projeto está paralisado, por ordem do governador.

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