REDE-MS se reúne para traçar diretrizes e analisar pedidos de filiação

Membros do diretório se reuniram na terça (22)

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Membros do diretório se reuniram na terça (22)

Tão logo foi criado, o diretório estadual da Rede Sustentabilidade, partido que tem como referência a ex-senadora Marina Silva, se reuniu na última terça-feira (22) com o objetivo de traçar as diretrizes do partido em Mato Grosso do Sul e de analisar os diversos pedidos de filiação, além dos ocupantes de cargos eletivos, conforme nota divulgada na tarde deste quinta-feira (24).

De acordo com a publicação, muitos dos pedidos de filiação à REDE-MS podem ser preteridos por conta da falta de afinidade ideológica com o que preconiza o partido, deixando claro que a REDE “não nasceu para ser um partido de aluguel ou de reserva de mercado”.

A nota traz, ainda, que o partido está à disposição daqueles que “não aceitam mais serem espectadoras de decisões e ações feitas à revelia da sociedade” e convida a todos a conhecerem o manifesto e o Estatuto da REDE, disponível no site da organização.

A criação da REDE foi aprovada por unanimidade no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última terça-feira (22). O partido poderá disputar eleições municipais (aos cargos de vereador e prefeito) já no ano que vem.

Confira a nota na íntegra:

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concedeu nesta terça-feira o registro partidário à Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva. Com a decisão, tomada por unanimidade pelo TSE, o partido poderá disputar as eleições municipais do ano que vem.

A REDE SUSTENTABILIDADE / MS, reuniu-se, ontem, a fim de traçar as diretrizes do partido no estado e de analisar os diversos pedidos de filiações e, principalmente, de ocupantes de cargos eletivos, que teriam sondado a possibilidade de filiar-se à Rede. Afirmam que algumas pré-filiações teriam dificuldades de serem aceitas, pela falta de afinidade ideológica e até porque a REDE não nasceu para ser um partido de aluguel ou de reserva de mercado.

Acrescentam, ainda, que a REDE não é interessante para quem deseja o poder pelo poder e muito menos para quem quer se tornar um político profissional. Se consolida num momento em que são graves os problemas relacionados ao desgaste da política – dos políticos e do sistema de representação. Na contramão desse cenário, a REDE se apresenta como um partido a serviço da sociedade, que busca mudanças profundas no sistema político, e luta pela construção integral da democracia no país e por um modelo de desenvolvimento baseado nas cinco principais dimensões que se fundem no que chamamos de sustentabilidade: a ética, a ambiental, a social, a política e a econômica.

E agora uma das questões mais urgentes dessa agenda é a sustentabilidade política. A Rede não tem a pretensão de ser a dona da verdade, mas quer dar sua contribuição para o debate. Queremos que a governabilidade seja programática, baseada em programas e não de projeto, apenas, de poder.

Como partido político, a Rede se coloca a serviço de pessoas que não aceitam mais serem espectadoras de decisões e ações feitas à revelia da sociedade. Que não aceitam mais serem apenas eleitores constrangidos a um voto insatisfeito e desanimado. Que não querem ter mais a sensação ruim de impotência diante da arrogância de quem imagina o poder político como sua propriedade, de sua família e de seu grupo.

E é com esse espírito que iniciamos a nossa caminhada em Mato Grosso do Sul, convidando aos interessados em conhecer o manifesto e o Estatuto da REDE, a acessarem o site redesustentabilidade.org.br.

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