Puccinelli descumpriu promessa de deixar dinheiro para terminar obras, diz Reinaldo

Governador prometeu apresentar raio X do governo deixado por Puccinelli

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Governador prometeu apresentar raio X do governo deixado por Puccinelli

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a reclamar das condições deixadas pelo antecessor, André Puccinelli (PMDB), no Executivo. Segundo o tucano, o peemedebista prometeu, mas não deixou, recurso para obras incompletas, e um ‘raio X’ da situação do governo deverá ser apresentado na próxima semana.

Reinaldo assegurou que não ficaram recursos para hospitais de Dourados e Três Lagoas e nem para rodovias anunciadas. Em várias ocasiões Puccinelli, que está em viagem de férias após o fim do mandato, falou sobre recursos garantidos para conclusão de obras pelo sucessor.

Indagado se a equipe de transição não tinha diagnosticado o problema, Azambuja justificou que o grupo tinha acesso ao que havia sido apresentado, o que não significa ser a realidade encontrada na gestão.

Para esclarecer algumas dúvidas, o novo governador prometeu apresentar na semana que vem um raio X do que encontrou no governo, incluindo, como já adiantou, R$ 100 milhões de salários não pagos por Puccinelli e compra de materiais desnecessários, não investindo, por exemplo, na compra de uniforme e kit escolar. Ele já declarou, por exemplo, que o ex-governador não deixou nada no cofre para a nova gestão.

Ao criticar a gestão de Puccinelli, o novo governador prometeu mudança. Afirmou que vai instalar, dentro de alguns dias, um painel no qual a população terá acesso a todo o governo, incluindo informações sobre arrecadação e gastos.

Azambuja também voltou a falar em investir em pessoas, não em obras. Disse, na manhã desta quarta-feira (7), que chegou a pedir para Puccinelli não lançar a ordem de serviços para o Hospital Regional de Dourados, mas não foi ouvido. Assim, precisou cancelar a obra para garantir outras prioridades, também na área de saúde.

“Para este governo que encerrou, parece que obra era tudo. Obra é importante, mas precisamos atender as pessoas. A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) não pode ser uma peça de ficção, como é hoje”, concluiu, prometendo governo com metas e objetivos.

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