PT reúne cúpula, mas nega que assunto seja a prisão do senador Delcídio
Senador é acusado de tentar obstruir investigação
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Senador é acusado de tentar obstruir investigação
O Partido dos Trabalhadores se reuniu, na manhã desta sexta-feira (27), na sede regional do partido, mas nega que o futuro político do senador Delcídio do Amaral (PT), preso na quarta-feira (25), tenha sido discutido pelo grupo. Depois da prisão, a direção nacional e regional do partido divulgaram notas opostas a respeito do caso.
Enquanto a direção nacional disse “não ter obrigação de qualquer gesto de solidariedade com o senador”, por aqui, o PT emitiu nota no sentido contrário, o que foi ratificado pelo presidente regional da sigla, Antônio Carlos Biffi, nesta sexta-feira (27). “Todos estamos solidários ao senador, mantemos o posicionamento”, disse. No entanto, ele afirmou que o encontro desta sexta-feira (27) trata-se de rotina quinzenal do partido, para reunir as bancadas municipal, estadual e federal, para “definição de projetos”.
Sobre a situação de Delcídio, que teve a prisão mantida pelos senadores, o presidente disse que se surpreende com o caso, mas que de MS não há muito o que fazer, a “não ser prestar solidariedade ao senador”. Biffi disse que soube informações de que o senador “está tranquilo, que tem certeza que foi uma armação feita contra ele, e que ele aguarda serenamente os próximos encaminhamentos”.
A reportagem do Jornal Midiamax conversou também com os deputados estaduais Pedro Kemp e Cabo Almi, ambos do PT, que também afirmaram que tratava-se de reunião de rotina e não quiseram comentar a respeito da prisão do senador, quando questionados.
Delcídio foi preso em virtude de desdobramentos da Operação Lava Jato. Ele é acusado de tentar obstruir trabalho da Operação Lava Jato, instaurada para apurar esquema de corrupção na Petrobras. A prisão foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) após denúncia de que Delcídio teria ofertado mesada de R$ 50 mil para que Cerveró não aceitasse delação premida, bem como não mencionasse seu nome à polícia. A conversa foi gravada por um filho do ex-diretor e repassada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) ao Supremo para embasar o pedido de prisão.
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