PT deve enfrentar novo embate de lideranças, desta vez por cargos federais

Zeca não quer dividir cargos com aliados de Dilma

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Zeca não quer dividir cargos com aliados de Dilma

O Partido dos Trabalhadores vive crise atrás de crise após a derrota de Delcídio do Amaral (PT) para o Governo do Estado. Depois da roupa suja após a eleição, com as trocas de acusações de quem seria o culpado pelo fracasso, o partido agora está envolvido em polêmicas sobre cargos na Assomasul e Assembleia Legislativa. Mas, a lista pode aumentar ainda mais com a distribuição de cargos federais.

O deputado federal Zeca do PT não aceita que outros partidos entrem na jogada para receber cargos, o que deve entrar em conflito com outras lideranças do PT, como Delcídio do Amaral, que defende abertura de espaço para outros partidos da base de Dilma Rousseff (PT).

Procurado pela reportagem, Zeca do PT avisou que vai entrar de frente nesta briga porque entende que os mais de 40 cargos devem ficar com quem de fato apoiou a presidente em Mato Grosso do Sul.

“Os cargos devem ser entregues a quem está junto conosco e apoiou a presidente Dilma. Cargos para PMDB, PR e PDT devem ser dados nos ministérios. Aqui os cargos devem ser do partido”, exigiu o deputado.

Até agora o Governo Federal não discutiu as nomeações para cargos nas superintendências estaduais.  Nos quatro primeiros anos de Dilma as indicações em Mato Grosso do Sul renderam polêmica, como a saída de Flávio Britto da Funasa, que foi entregue ao ex-deputado Pedro Teruel (PT). O deputado Geraldo Resende (PMDB) não gostou de ver seu indicado exonerado e passou a integrar o bloco de descontentes com a presidente em Brasília.

 

 

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