Presidente do PT critica vitimização e oportunismo nas trocas de partido

Duarte diz que muitas trocas são por conveniência

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Duarte diz que muitas trocas são por conveniência

O presidente do PT em Mato Grosso do Sul, Paulo Duarte, afirma não estar preocupado com a possibilidade do partido perder quadros para as próximas eleições. Ele considera natural a debandada de alguns para o PSDB, que atualmente ocupa o Governo do Estado. Duarte ressalta que isso aconteceu no governo do PT e do PMDB, o que considera normal.

Apesar de considerar algo comum, Paulo Duarte é crítico a estas mudanças, que avalia como oportunismo. “Tem algumas pessoas que flutuam de partido em partido por oportunismo ou conveniência. O pior de tudo é que saem como se fossem os coitadinhos, sem explicar o real motivo de sua saída”, reclamou.

O presidente do PT afirma que o partido lamenta, mas não fará força tarefa para obrigar filiados a permanecer. “Não existe força tarefa para obrigar a pessoa a ficar. Pior coisa é casamento com quem a gente não quer. Eu não me preocupo com isso, ainda mais com quem sai por conveniência pessoal”, criticou.

Paulo Duarte afirma que também foi convidado para ingressar em outros partidos, mas recusou por ser fiel a sigla. “Também fui convidado para mudar de partido, mas acho que seria uma tremenda ingratidão. É igual casamento: na alegria e na tristeza”, concluiu.

No fim de semana o ex-prefeito de Corumbá e compadre de Paulo Duarte, Ruiter Cunha, saiu do PT e se filiou ao PSDB. Ele é cotado para disputar a prefeitura no ano que vem contra Paulo Duarte, que não demonstra preocupação, por entender que a eleição ainda está muito longe e o foco é a gestão. Já o deputado federal Zeca do PT avalia que a candidatura de Ruiter pode impor uma derrota ao PT em Corumbá, principal cidade administrada pelo PT em Mato Grosso do Sul. 

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