Prefeito cancela fusão de secretarias e deve manter interino em cargo

Das cinco estudadas, só três devem se fundir

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Das cinco estudadas, só três devem se fundir

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), continua estudando o melhor caminho para a reforma política que pretende fazer para os 18 meses que lhe restam de mandato.  A reforma inclui fusão de secretaria e manutenção de quem está interino no cargo.

O líder do prefeito na Câmara, Edil Albuquerque (PMDB), explica que o prefeito ainda faz estudo sobre fusão de secretarias. Todavia, algumas mudanças já estão descartadas. Segundo Edil, o prefeito deve desistir da fusão da Secretaria de Planejamento e Finanças com a de Receita.

“Cada uma tem uma característica. Pelo menos por enquanto, vai continuar do jeito que está. Só diminuiria um secretário e um adjunto e não estamos atrás disso. Nós queremos uma coisa mais encorpada”, justificou o secretário.

Segundo Edil, a preocupação maior da prefeitura é a redução de gastos para deixar as contas abaixo do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Neste sentido, as mudanças podem atingir três secretarias, que se encaixariam nesta mudança mais encorpada.

O líder explica que o prefeito ainda não escolheu o nome para comandar a pasta, mas já dá como certa a fusão da Fundação de Cultura com a Fundação de Esporte e a Secretaria da Juventude. A secretaria de Políticas para Mulheres também seria incorporada a Secretaria de Assistência Social, mas a fusão foi cancelada para não perder recursos do Governo Federal, que são liberados diretamente para esta secretaria.

A mudança de Olarte resolveria um dos problemas, que é a vacância na Fundação de Cultura de Campo Grande. Hoje o cargo é ocupado pelo secretário de Governo, Rodrigo Pimentel. Outra secretaria sem titular também deve ganhar comandante. Segundo Edil, o prefeito deve manter no cargo o interino, Wilson do Prado. Ele deve deixar a secretaria de Administração e ficar apenas com a Educação.

A reforma também deve contemplar Edil Albuquerque. Ele confirma que há conversa para que ele assuma o comando da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SEMADUR), mas garante que por enquanto ainda não bateu o martelo. Caso Edil assuma a função, o suplente, Antônio Cruz (PMDB), ganhará o mandato, visto que é suplente.

 

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