Possibilidade de afastamento de vereadores muda rotina na Câmara

Movimentação é grande no plenário, mesmo antes do início da sessão

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Movimentação é grande no plenário, mesmo antes do início da sessão

A notícia de que 17 vereadores podem ser afastados dos seus cargos mexeu na rotina da Câmara Municipal de Campo Grande. Nesta terça-feira (29), mesmo antes do início da sessão ordinária, é grande a movimentação de vereadores no plenário, o que não costuma acontecer em dias ‘normais’.

Pelo menos 11 parlamentares já estavam no plenário antes do início da sessão. Normalmente, a maioria dos vereadores chega ao local já com os trabalhos em andamento.

Dos presentes, somente quatro não tiveram pedidos de afastamento apresentados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) ao TJ (Tribunal de Justiça), por não serem vereadores na época da cassação do prefeito, Alcides Bernal (PP).

Até o fechamento deste texto, estavam no plenário o presidente, Flávio César (PTdoB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Carla Stephanini (PMDB), Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD) e Otávio Trad (PTdoB), todos parte dos 23 que votaram em 2014 para cassar Bernal, além de Magali Picarelli (PMDB), Herculano Borges (SD), Eduardo Cury (PTdoB) e Saci (PRTB).

Os pedidos de afastamento dependem de análise do TJ e, até o momento, não há notícias de despacho sobre o caso, que corre em segredo de Justiça. O Gaeco investiga, na Operação Coffee Break, se vereadores participaram de um esquema de corrupção com objetivo de cassar o prefeito.

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