PM rebate acusação de secretário que pode se configurar crime de calúnia
Villansanti quer que Valério Azambuja se explique judicialmente sobre declaração que envolveu PM
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Villansanti quer que Valério Azambuja se explique judicialmente sobre declaração que envolveu PM
A atuação de guardas municipais no trânsito da Capital levantou nos vereadores a suspeita de que existisse uma ‘indústria de multas’ na cidade, o que foi rebatido pelo secretário de segurança pública, Valério Azambuja, que culpou a falta de fiscalização da Polícia Militar pela reclamação dos ‘infratores’.
A afirmação do secretário municipal de segurança pública, Valério Azambuja, de que ‘infratores’ estavam reclamando da atuação dos guardas municipais no trânsito da Capital devido à falta de fiscalização da Policia Militar não repercutiu bem entre oficiais da corporação.
Nesta sexta-feira (13), o presidente da AOFMS (Associação dos Oficiais Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul), tenente coronel Alírio Villasanti interpelou judicialmente Azambuja, que é policial federal aposentado, a se explicar sobre as declarações.
Em nota enviada ao Jornal Midiamax, o secretário negou que a existência de uma ‘indústria da multa’, rebatendo acusações feitas por vereadores na Câmara Municipal. “A surpresa e o motivo de reclamação da parte de eventuais infratores, notificados ou autuados pela fiscalização, devem ser tributados ao quase completo abandono a que a fiscalização de trânsito foi submetida pelo órgão de policiamento militar, no ano passado, a qual teve reduzido o seu efetivo e a impediu de realizar um trabalho mais eficaz no Município de Campo Grande, resultando em 106 mortes no ano de 2013 e 98, no de 2014, sem contar as lesões corporais, com seqüelas permanentes ou não”, declarou Azambuja em nota enviada ao Jornal Midiamax.
Publica na última sexta-feira (6), a afirmação foi rebatida hoje. “O secretário afirma que a instituição policial militar representado pelo Batalhão de Trânsito abandonou a fiscalização de trânsito e com isso causou repercussão negativa a imagem institucional. A interpelação judicial objetiva solicitar ao interpelado para que esclareça a sua declaração pública que pode configurar crime de calúnia ou difamação, dependendo das suas explicações”, afirmou Villasanti.
O presidente da associação quer explicações sobre o que ele considerou ‘ataque’ à Policia Militar e aos seus integrantes. “A Associação dos Oficiais de MS entende que o interpelado extrapolou os limites da razoabilidade”, finalizou o militar
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