Pedido de CPI está pronto, mas ‘sentimento’ é de que faltam assinaturas

Vereadores indicam que convocarão secretário a dar explicações

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Vereadores indicam que convocarão secretário a dar explicações

O requerimento de abertura da chamada ‘CPI dos tapa-buracos’ está pronto, mas, pelo andar da carruagem, dificilmente conseguirá as dez assinaturas necessárias para ser encaminhado à mesa diretora da Câmara Municipal de Campo Grande. Boa parte dos vereadores mostra-se mais simpática à ideia de convocar pessoal da área para dar explicações.

“Investigação tem que ter, é caso de CPI, mas não queremos queimar etapas, antes queremos chamar o secretário (de Infraestrutura, Valtemir Brito) para que ele se explique. Caso ele não explique ou omita alguma documentação, aí, no segundo momento, é CPI”, analisa Carlão (PSB), vice-presidente da Comissão de Obras do Legislativo Municipal.

Na visão do pessebista, não há na Câmara o “sentimento” de que será aberta CPI para investigar eventuais irregularidades na execução dos serviços de tapa-buraco na cidade. “Hoje eu não assinaria”, diz ele, sobre eventual aval para abertura da comissão, completando: “temos que abrir de forma que investigue o fato, não que acabe em pizza, se não gasta um dinheiro danado e não dá em nada”.

Segundo Luiza Ribeiro (PPS), ela e o colega Paulo Pedra (PDT) elaboraram o requerimento para abertura da CPI. Ela defende que a investigação seja feita levando-se em conta os últimos cinco anos.

Na visão da vereadora, uma audiência com o secretário municipal da área de obras seria insuficiente para apurar tudo. Hoje, no máximo oito dos 29 vereadores estariam dispostos a assinar o requerimento.

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