Operação Sanguessuga: Deputado é condenado a mais de 11 anos de prisão

O petista também foi declarado inelegível por oito anos

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O petista também foi declarado inelegível por oito anos

O deputado estadual e ex-deputado federal João Grandão (PT), foi condenado pela 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a 11 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro, fraude, corrupção passiva e formação de quadrilha. A Justiça Federal chegou a inocentar o ex-deputado federal em maio de 2014, e julgou improcedente a ação que culminou com a Operação Sanguessuga. A sentença na época foi proferida pelo juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré.

O petista também foi declarado inelegível por oito anos, condenado ao pagamento de multa superior a R$ 53 mil, valor esse que corresponde a 3% do total dos contratos feitos com dispensa de licitação, além de 65 dias-multa relacionados a um terço do salário vigente na época.

A denúncia foi feita pelo MPF (Ministério Público Federal), por conta da Operação Sanguessuga em 2006, que investigou compras irregulares de ambulâncias, veículos de transporte escolar e equipamentos médicos.

A Operação foi deflagrada pela Polícia Federal em 4 de maio de 2006. Na ocasião, 48 pessoas foram presas e 53 mandados de busca e apreensão cumpridos. Todos respondem aos processos em liberdade. De acordo com estimativas feitas à época, o grupo movimentou R$ 110 milhões.

De acordo com auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Departamento Nacional de Auditoria do Ministério da Saúde (Denasus), a máfia das ambulâncias causou um prejuízo de pelo menos R$ 15,5 milhões aos cofres públicos. Para os auditores, houve superfaturamento em 70% dos convênios analisados.

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições
lula