Olarte corre de jornalistas e evita responder sobre viagem de jatinho
Prefeito evita falar sobre o uso de avião de empresário para viagem oficial
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Prefeito evita falar sobre o uso de avião de empresário para viagem oficial
O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), correu de jornalistas durante agenda pública na manhã desta sexta-feira (13), dia que completa um ano no cargo. Evitou, inclusive, responder a questionamento sobre viagem oficial que fez a Brasília, esta semana, usando jatinho particular de empresário conhecido por manter contratos milionários com o Poder Público.
A evasiva de Olarte foi durante agenda pública no gabinete da Esplanada Ferroviária. Na ocasião, ele foi assinar contratos do Propam (Programa de Parceria Municipal). Chegou e saiu rodeado de seguranças e assessores, sem dar entrevista.
Conforme apurou o Jornal Midiamax, o prefeito viajou a Brasília a bordo de um Phenom 100 (EMB 500) operado pela empresa Itel, pertencente a João Baird. A viagem foi feita na quarta-feira (11), quando ele cumpriu agenda oficial na capital federal.
Na ocasião, Olarte levou com ele a esposa, Andréia. Até o momento, não se sabe quem bancou o deslocamento, que custaria em torno de R$ 40 mil – bem mais que o custo de passagens em voos comerciais, na faixa dos R$ 500 a R$ 900.
Olarte completou hoje a um ano no cargo, ao qual chegou após a cassação de Alcides Bernal (PP) pela Câmara Municipal. Apesar da agenda pública, o prefeito evita o contato com a imprensa e se limita, em discursos, a defender o próprio trabalho.
Só no ano que vem
No caso do discurso feito na ocasião da assinatura dos contratos do Propam, entre outras coisas, o prefeito disse que somente a partir de janeiro de 2016 a Prefeitura deve “voltar à normalidade”. Ele diz que um ano não é suficiente para resolver problemas financeiros na administração municipal.
Ao prometer obras, como inauguração de UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e creches, o prefeito reclamou da redução de repasses, como do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e referentes ao ICMS. Disse ter “uma história” que o credencia ao cargo e atacou opositores: “dizer que não presto e que sou bandido não cola, fazemos um trabalho sério, organizado, também conhecemos a maldade das pessoas, ficam querendo denegrir a nossa imagem e da nossa equipe, que trabalhamos para recuperar o tempo perdido na Capital”.
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