Oficial de justiça vai à Assembleia para notificação ‘oficial’ sobre fim de CPI

Notificação aconteceu quase uma semana após liminar

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Notificação aconteceu quase uma semana após liminar

Mesmo depois de já terem se declarado ‘notificados’, os presidentes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul/Energisa, deputado Paulo Corrêa (PR), e da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), foram oficialmente comunicados na manhã desta quinta-feira (14) sobre a suspensão dos trabalhos de investigação.

Corrêa revelou que pouco antes das 10h da manhã de hoje, ele e Mochi, foram procurados por um oficial de justiça na sede do legislativo estadual, munido da decisão do desembargador Dorival Renato Pavan, que determinou a suspensão do ato de criação da CPI e de todo seu desenrolar até agora.

O republicano, que já presidiu a primeira CPI da Enersul, em 2007, afirmou que as assessorias jurídicas da comissão e da Assembleia já estão trabalhando no ‘agravo de instrumento’ para tentar reverter a liminar concedida à pedido da Energisa. “Vamos entrar com esse recurso o mais rápido possível”, pontuou Paulo Corrêa.

O relator da CPI, deputado Beto Pereira (PDT) foi mais detalhista e afirmou que o recurso deve ser protocolado no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) até a próxima segunda-feira (18).

Na noite de ontem, quarta-feira (13), Mochi e Corrêa foram até o TJ para um encontro com o presidente do órgão, desembargador João Maria Lós. Na ocasião eles apresentaram os motivos de criação da CPI ao magistrado e defenderam a prerrogativa fiscalizadora do parlamento. 

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