“Não vejo nada de mais”, diz ex-vereador sobre conversa com Amorim

Ex-parlamentar foi ouvido nesta tarde

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Ex-parlamentar foi ouvido nesta tarde

“Não sou empresário, não sou vereador, não tenho nada a ver com isso”. Essa foi a afirmação do ex-vereador de Campo Grande Cristovão Silveira (PSDB), que prestou depoimento nesta tarde por 2 horas ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), como parte da Operação Coffee Break. A investigação apura um suposto esquema de compra de votos de vereadores para a cassação do prefeito Alcides Bernal, em março de 2014.

Cristovão era vereador em 2012 e nos aúdios captados pela Polícia Federal na Operação Lama Asfáltica ele aparece conversando com o empresário João Amorim, um dos principais alvos de ambas as apurações. Ele disse que sua decisão não foi influenciada. “Fizemos aquilo que achávamos que deveria ser feito”.

Indagado se conhece o empreiteiro, que é suspeito de financiar a compra de votos, Cristovão disse ter amizade com “todo mundo”. Sobre ter conversado com Amorim à época da cassação, Silveira confirmou, mas disse não ver nada de mais nisso.

Ele foi o segundo a ser ouvido pelo Gaeco hoje. O primeiro foi o ex-governador André Puccineli (PMDB), pela manhã. Ambos disseram ter sido ouvidos na condição de testemunha.

 

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