Na Câmara após cassação, Thais Helena diz que é inocente e vai recorrer
Vereadora foi trabalhar após decisão do TSE
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Vereadora foi trabalhar após decisão do TSE
“Não há crime, nem dolo e nem provas em relação a mim”, disse nesta quarta-feira (18) Thais Helena (PT) sobre a decisão nesta terça-feira (17) que cassou seu mandato de vereadora por captação ilegal de sufrágio. Ela foi trabalhar normalmente e afirmou que vai continuar indo à Câmara até a publicação do acórdão da decisão e que também vai recorrer.
Thais alegou surpresa e afirmou que o relator não leu o nome dela em nenhum momento. “Não teve busca e apreensão no meu comitê, não tinha lista com nomes, não foi encontrado dinheiro. A única coisa que tem são 43 requisições com 10 litros de gasolina cada conforme prevê a legislação eleitoral. Prestei contas disso na época. Não posso ser condenada por algo que não fiz”.
Helena disse que tentou desmembrar o processo, na época da ação, mas não conseguiu. Ela comenta que, na ocasião da leitura da decisão, o desembargador citou caso semelhante do ex-vereador Alceu Bueno. “Citaram o caso do Alceu Bueno. No caso dele, tem coordenadores de campanha afirmando. No meu, não tem nada disso. Era gasolina da campanha”.
Ela disse que recebeu por WhatsApp informações sobre o relator, que era substituto e teria advogado para Juliana Zorzo em 2012. “Recebi essa informação, mas não posso afirmar nada. Apenas que achei questionável”.
O caso
Por unanimidade, o Tribunal desproveu os recursos e julgou improcedente as ações cautelares que garantiam o mandato de Thais, Delei e também do secretário de governo de Campo Grande Paulo Pedra (PDT) nesta terça (17).
Eles são acusados de comprar votos nas eleições de 2012. O trio já havia sofrido cassação em dezembro de 2013 por decisão do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), mas conseguiram liminar para permanecer na Câmara Municipal.
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