Mudança e independência dão o tom dos discursos de Luiz Henrique e Renan
Renan, que pleiteia um segundo mandato, fez um discurso voltado aos parlamentares
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Renan, que pleiteia um segundo mandato, fez um discurso voltado aos parlamentares
Os nomes dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e de Luiz Henrique (PMDB-SC) foram registrados oficialmente, após a cerimônia de posse dos novos 27 senadores, para concorrer à Presidência do Senado Federal. Em seu discurso ao plenário, o catarinense optou por destacar a necessidade da mudanças. Disse que, se eleito, não fará “indicação de ministros e para cargos de empresas”. Renan, que pleiteia um segundo mandato, fez um discurso voltado aos parlamentares e falou em algumas vezes diretamente ao seu concorrente. “Quando as ruas sacudiram o país senador Luiz Henrique, foi o Senado que deu a resposta. Votamos uma série de matérias urgentes”, disse.
Como Renan é o atual presidente do Senado, coube ao primeiro vice-presidente, senador Tião Viana, conduzir os seção que escolherá aquele que comandará 55º legislatura do Senado. As candidaturas de Renan e de Luiz Henrique foram registradas pelos senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Lídice da Mata (PSB-BA), respectivamente.
Em seu discurso de candidato, Luiz Henrique destacou a necessidade de mudança na forma como a política tem sido praticada no país, em especial a necessidade de reformas política, fiscal e tributária. “O sentimento de mudança vem das ruas e ronda os corredores do Congresso. Mudanças políticas, econômicas e sociais”.
O senador ligado ao grupo dissidente do PMDB ressaltou que o desafio do Congresso “é imenso, para superar a crise do país. Será necessário grande comprometimento de todos”, disse o candidato. “Percebo que senadoras e senadores querem que as tarefas legislativas sejam compartilhadas democraticamente. Ouvindo a maioria e respeitando a minoria”, acrescentou ele ao destacar a necessidade de o Legislativo avançar “nas reformas política fiscal e tributária a tanto tempo adiada”.
Já Renan Calheiros defendeu a “harmonia e independência” dos poderes e que as reformas política e tributária sejam colocadas em pauta. “Renovar é um verbo. Não é um nome. As reformas são nossos maiores desafios. Precisamos aprovar a reforma política e criar critérios claros para que as campanhas não sejam alvos de suspeitas”, disse o candidato à reeleição. Ele fez um discurso voltado aos parlamentares e dirigiu-se, algumas vezes, diretamente ao seu concorrente. “Quando as ruas sacudiram o país senador Luiz Henrique, foi o Senado que deu a resposta. Votamos uma série de matérias urgentes”.
Renan disse, ainda, que “para evitar a desmoralização e corrigir o desgaste da política, a única ação cabível é votar a reforma [política]. E é inadiável colocar também na agenda a reforma tributária”.A votação para a Presidência do Senado será secreta e em cédulas de papel.
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