MPE pediu anexação a processo de investigações que envolvem Olarte

Procuradora pediu que informações fossem consideradas

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Procuradora pediu que informações fossem consideradas

Um dia antes de o desembargador Luiz Cláudio Bonassini decidir pelo afastamento do cargo de prefeito de Gilmar Olarte e do presidente da Câmara de Vereadores, Mário César, o processo recebeu manifestação do Ministério Público Estadual, da procuradora Ariadne Cantu, que pede a anexação aos autos de informações de outras ações e investigações que correm na justiça envolvendo tanto o prefeito afastado quanto o vereador.

As outras investigações tiveram papel decisivo no entendimento de que era necessário afastar os dois de suas funções, assim como determinar a condução coercitiva de outras 15 pessoas para depoimento pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), entre elas dois empresas, um servidor comissionado da Prefeitura de Campo Grande, 11 vereadores, um secretário municipal.

Entre as informações anexadas estão dados da ação por corrupção em que Olarte virou réu no começo do mês, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também foram levadas em consideração as informações da Operação Lava-Jato, que investiga irregularidades nos contratos entre o governo do Estado e as empresas Proteco e Itel, durante o governo André Puccinelli (PMDB).

As escutas dessa operação revelam indícios de que empresários e vereadores participaram de um esquema para tirar Bernal do cargo, com o envolvimento de Gilmar Olarte, beneficiado diretamente pela mudança, pois era vice-prefeito e assumiu o cargo do ex-aliado.

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições