Mesmo com três novos vereadores, Bernal não conseguiu aumentar base

Todos se declaram independentes

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Todos se declaram independentes

Os vereadores empossados na manhã desta sexta-feira (18) tem o mesmo posicionamento em relação à postura que vão tomar quanto ao prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), não serão nem base aliada, nem oposição. Eduardo Cury (PTdoB), Lívio Leite (PSDB) e Roberto Durães (PT) alegam que farão o que for melhor para a Capital.

“Sempre fiz apelo para que o prefeito estabeleça boa relação. Atualmente está estremecida, então é justo eu ser da base e apoiar todos os atos do Executivo mesmo que eu não considere bom para cidade? É justo eu ser da oposição e contestar todos os atos do Executivo?”, questionou Cury que está na Câmara Municipal desde setembro deste ano em substituição o vereador licenciado Paulo Pedra (PDT) secretário de Governo e Relações Institucionais.

Agora, com a cassação do pedetista por compra de votos, ele passou de suplente a titular. “Então sou de Campo Grande e pronto”, completou. Nesta mesma linha está Durães que, embora faça parte da bancada petista que tem feito duras críticas a Bernal, assegura que não vetará nada da Prefeitura se for benéfico à população.

Para ele, que ficou com a cadeira de Thais Helena (PT), o ideal é “acabar com esse joguinho e tomar vergonha na cara porque é isso que o País está precisando”, disse referindo-se à briga eterna entre o prefeito e o Legislativo.

Lívio segue o mesmo discurso. “Sou favorável à cidade independente de qualquer coisa. É uma orientação do partido de fazer o que for necessário para Campo Grande andar, sem cor partidária”, disse ele que, devido a nulidade de votos dos cassados, acabou ficando com o lugar de Delei Pinheiro. As cassações ocorreram por compra de votos no período eleitoral de 2012.

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