Mais da metade da comissão de ética da Câmara corre risco de afastamento

Comissão investiga conduta de vereadores

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Comissão investiga conduta de vereadores

O pedido de afastamento de 17 dos 29 vereadores coloca a Câmara de Campo Grande em situação difícil mais uma vez. Três, dos cinco integrantes da comissão de ética da Câmara, criada para julgar conduta de nove investigados pelo Gaeco, estão entre os que o Ministério Público Estadual pediu afastamento.

João Rocha (PSDB), Chiquinho Telles (PSD) e Vanderlei Cabeludo (PMDB) integram a comissão de ética e podem sair da Câmara por algum tempo caso o Tribunal de Justiça atenda a pedida do Ministério Público. Neste caso, a comissão ficaria apenas com Herculano Borges (SD) e Ayrton do PT.

A comissão de ética foi criada na Câmara após pressão do Ministério Público, que pediu providência frente a investigação dos vereadores: Mario Cesar (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Jamal (PR), Gilmar da Cruz (PRB), Chocolate (PP) e Edson Shimabukuro (PTB).

A comissão já está com as escutas e interrogatório dos investigados nas mãos e agora deve chamar os nove para apresentar defesa. Todavia, pode ter os trabalhos paralisados se o Tribunal de Justiça acatar o pedido do MPE.

A comissão de ética tem a função de apurar possível quebra de decoro dos vereadores no processo de cassação de Alcides Bernal. Eles são suspeitos de terem vendido ou comprado voto em um esquema que contou, segundo investigação, com a participação de Gilmar Olarte (PP) e João Amorim.

Ontem o MPE pediu a prisão de Olarte, João Amorim, e afastamento de 17 vereadores. Carla Stephanini, Edil Albuquerque, Paulo Siufi, Vanderlei Cabeludo, todos do PMDB, Eduardo Romero, Otávio Trad e Flávio César, do PTdoB, Delei Pinheiro, Chiquinho Telles e Coringa, do PSD, Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB), Jamal Salem (PR), Waldecy Chocolate (PP), Airton Saraiva (DEM), João Rocha (PSDB) e Carlos Borges (PSB).

 

 

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