Mais 2 vereadores pedem de volta à Justiça celulares apreendidos

Justiça autorizou até agora devolução a um parlamentar

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Justiça autorizou até agora devolução a um parlamentar

Mais dois vereadores pediram de volta à Justiça seus respectivos telefones celulares e chips. Os dispositivos foram apreendidos no dia 25 de agosto, por conta da Operação Coffee Break, que investiga se parlamentares agiram mediante esquema de corrupção ao cassarem o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).

Os pedidos foram feitos por Edil Albuquerque (PMDB) e Paulo Siufi (PMDB) no dia 11 de novembro, quarta-feira. E a tendência é que sejam atendidos: um dia antes, o relator do processo, desembargos Luiz Cláudio Bonassini da Silva, concedeu solicitação neste sentido ao também vereador Otávio Trad (PTdoB).

“Considerando que, efetivamente, o aparelho celular do mesmo, com o respectivo chip, já foram devidamente periciados, não há necessidade de permanecerem à disposição deste juízo, de forma que autorizo a devolução, mediante certidão nos autos”, respondeu o magistrado a Trad.

Mais 2 vereadores pedem de volta à Justiça celulares apreendidosA diferença é que Otávio Trad não figura na lista de investigados da Coffee Break, diferentemente de Edil e Siufi. No caso do primeiro, ele e os demais integrantes da bancada do PTdoB à época na Câmara, Eduardo Romero e Flávio César, tiveram os equipamentos retidos, mas não foram coercitivamente conduzidos a prestar depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Além dos cinco já citados, outras 12 pessoas, entre vereadores, o vice-prefeito, Gilmar Olarte (PP), e empresários, tiveram os celulares apreendidos. A perícia já foi feita e, também no dia 10, Bonassini mandou descartar 90% do conteúdo delas, o considerando inútil para o objetivo das investigações.

No pedido feito ao TJ (Tribunal de Justiça), a dupla peemedebista pede, além dos celulares de chips, cópia integral do conteúdo extraído dos aparelhos. O mesmo conseguiu Trad no despacho anterior.

Por fim, o advogado de Siufi e Edil, Rene Siufi, relata que o objetivo “é apenas obter informações sobre aquilo a que teve acesso o Gaeco, para prontamente tudo esclarecer ao órgão”. Até o fechamento deste texto, não havia despacho acerca do pedido.

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