Evento foi marcado por cenas curiosas

O link com a presidente (PT) foi marcado por situações curiosas. De Campo Grande, o ministro Gilberto Kassab falou com a presidente, que estava no Maranhão, e fez todo um arranjo para que ela não fosse vaiada. Dilma foi preservada e ainda ganhou um beijo do governador (PSDB).

A presidente foi vaiada pouco antes do link com o Maranhão, mas o ministro tratou de fazer arranjo para evitar as vaias quando Dilma tivesse falando com Campo Grande. Ele fez questão de dizer aos moradores que as casas doadas eram de iniciativa da presidente e não dele, que era ministro apenas há oito meses.

Além de justificar as casas e pedir carinho à presidente, o ministro usou de estratégia para ganhar aplausos. Ele pediu o aplauso para Dilma e para Azambuja ao mesmo tempo, evitando constrangimento.

Azambuja também usou de simpatia com a presidente Dilma, agradecendo o carinho com  Mato Grosso do Sul e fez mais, encerrou o diálogo no link com a saudação: “um beijo”.

O evento foi marcado por diversas cenas curiosas, incluindo trocas de nomes. O ministro Kassab foi chamado de “Kasab” e Carlos Marun (PMDB) de “Rui Marun”, pelo próprio Kassab. Também houve exposição de deputados no início do evento. Os parlamentares foram chamados nominalmente e tinham que subir uma rampa, o que acabou se transformando em teste de popularidade. Uns eram fortemente aplaudidos e outros, nem tanto.

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), por exemplo, nem compareceu, mas foi vaiado quando o secretário de Governo, Paulo Matos, citou o nome dele no evento. Já os vereadores tiveram participação discreta e não foram nem convidados a subir no palanque. Eles aguardavam com deputados, mas foram informados que não teriam lugar.