Líder do governo em MS ressalta importância de penas alternativas para ressocialização

Entre 2005 e 2012, a população carcerária cresceu 74% no país

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Entre 2005 e 2012, a população carcerária cresceu 74% no país

O sistema carcerário brasileiro está falido, na avaliação do líder do governo na Assembleia Legislativa, Professor Rinaldo (PSDB). Entre 2005 e 2012, a população carcerária cresceu 74% no país. Para o parlamentar, isso se deve a aplicação de penas que não dão chances de ressocialização aos detentos. Na tribuna, durante sessão ordinária desta quinta-feira (10), o deputado ressaltou a importância das penas alternativas, como a prestação de serviços comunitários.

O líder do governo destacou também o trabalho social realizado pelo juiz Albino Coimbra Neto, da 2ª Vara de Execuções Criminais. “A aplicação dos recursos advindos das penas pecuniárias somará neste ano R$ 593,8 mil, atendendo 11 instituições, entre elas a Santa Casa, Pestalozzi, Centro de Convivência do Idoso, Fazenda Esperança, Hospital São Julião e Instituto Luther King. A iniciativa do juiz Albino Coimbra Neto é pioneira e merece nossos aplausos”, informou.

Da população carcerária, 38% representam os presos em caráter provisório (ainda não julgados). Com relação aos condenados, 69% cumprem pena em regime fechado e 31% estão nos regimes semiaberto ou aberto.

“Iniciativas como a 2ª Vara de Execuções Criminais são extremamente relevantes, pois se tratam de oportunidades de reinserção dos presos na sociedade. Recentemente, detentos fizeram a reforma de quatro escolas estaduais, gerando uma economia para o Estado de R$ 1,5 milhão. Portanto, merece nosso reconhecimento”, afirmou.

 

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