Jamal depõe ao Gaeco e nega compra de votos para tirar Bernal

Ele diz que poderá voltar à Câmara  

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Ele diz que poderá voltar à Câmara
 

Ouvido nesta tarde pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), responsável pela operação Coffef Break, o secretário municipal de Saúde, Jamal Salém, que é vereador licenciado, negou que tenha havido compra de votos de vereadores no processo de cassação de Alcides Bernal, que hoje conseguiu reaver o cargo graças a decisão do Tribunal de Justiça.

A operação investiga um esquema envolvendo vereadores e empresários para tirar Bernal do cargo, que foi assumido em março de 2014 por Gilmar Olarte, afastado hoje por decisão judicial como parte da operação do Gaeco. Jamal deixou a sede do grupo nesta tarde dizendo que nunca houve compra de votos e que votou ṕela cassação de Bernal por discordar dos rumos que a administração do pepista tomava.

Ao rejeitar as acusações do Gaeco, ele citou ainda a expressão “tomar um cafezinho”, que aparece nas escutas de outra operação, a Lama Asfáltica, da Polícia Federal e é atribuída a uma espécie de senha para pagamento de propina por empresários, incluindo os vereadores que votaram pela saída de Bernal do cargo. Segundo Jamal Salém, a expressão, no caso dele, tem sentido literal e é usada há mais de 30 anos para convidar amigos para um café.

No meio da conversa com os repórteres, ele foi informado que a justiça havia decidido retorno de Bernal e disse que tem um mandato de vereador, pode voltar para casa, mas também pode decidir se aposentar. Ele defendeu que Gilmar Olarte, afastado hoje do cargo de prefeito, seja reconduzido à função.

Caso Jamal resolva voltar para a Câmara, Loester Nunes perde a vaga.

 

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