Investigado pela PF, ex-adjunto da Sefaz é exonerado de cargo no TCE

Exoneração ‘a pedido’ foi publicada hoje

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Exoneração ‘a pedido’ foi publicada hoje

O ex-secretário-adjunto da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), na gestão do ex-governador do Estado, André Puccinelli, André Luiz Cance foi exonerado do cargo em comissão que tinha no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul).

Ele foi nomeado no início do ano como assessor de gabinete I do conselheiro Osmar Domingues Jeronymo, considerado braço direito do ex-governador. O salário de Cance no Tribunal de Contas, de acordo com o símbolo pelo qual foi nomeado, era de R$ 14.705,36.

Conforme publicado, o ex-secretário foi exonerado ‘a pedido’. André Luiz Cance está entre os oito citados pela Polícia Federal como integrantes de uma organização criminosa comandada pelo empreiteiro João Amorim.

Além de André, integram a lista o ex-governador do Estado, André Puccinelli, ex-deputado federal Edson Giroto (PMDB), Maria Wilma Casanova, adjunta na secretaria de Obras, Hélio Yudi, fiscal terceirizado, Marcos Puga servidor da Agesul, Beto Mariano, Edmir Fonseca Rodrigues, Márcia Alvares, Newton Stefano e André Luiz Cance.

O juiz ressaltou que Puccinelli foi citado por duas interceptações onde o secretário-adjunto André Luiz Cance, falava sobre a “alvorada e alvorecer”, que seria,segundo a Polícia Federal, referente a contrato com a Gráfica Alvorada, firmado no final da gestão dele; por viagens no avião de Amorim e por doações de campanha, mas ainda não autorizou a prisão, nem a apreensão de documentos na residência.  “Os indícios não são suficientes para busca e apreensão”, alegou o juiz.

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