Governador defende que União indenize terras nuas e benfeitorias

Azambuja diz que ações precisam ser efetivas

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Azambuja diz que ações precisam ser efetivas

Ao ser questionado sobre o conflito entre indígenas e fazendeiros, em Antônio João, distante, a 402 quilômetros de Campo Grande, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, (PSDB) defendeu, na manha deste domingo (30), durante a Caravana da Saúde, em Nova Andradina, a indenização de terras nuas e benfeitorias.

O governador informou que o Exército foi encaminhado para a região, no entanto, destacou a necessidade de indenização e afirmou que a responsabilidade em solucionar o problema é do governo Federal, uma vez que as terras foram tituladas pela União.

“Se titulou as terras, cabe a ela a indenização. Conversei com o ministro da Justiça Eduardo Cardoso e com o ministro da Defesa Jaques Wagner. Precisamos pactuar para que a União adquira aquelas áreas e indenize as terras nuas e benfeitorias para resolver o impasse. O ministro se colocou mais uma vez simpático, mas não vivemos só da simpatia, precisamos de ação efetiva”, observa.

Azambuja destacou ainda que nesta tarde participará de uma reunião com o comandante do CMO (Comando militar do Oeste), Paulo Humberto César de Oliveira, para organizar a defesa na fronteira. “Precisamos organizar essa proteção na fronteira do nosso Estado com outros países, principalmente Paraguai e proteger indígenas e produtor para que a gente consiga resolver esse problema no diálogo e não na força no ataque como vimos nos últimos dias acontecer naquela região”, ressalta.

Os conflitos no município foram cessados, no entanto, a Força Nacional, Exército e Funai (Fundação Nacional do Índio) estão no município para controlar a situação.

 

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