Força de Azambuja pode interferir na presidência da Câmara da Capital

Parlamentar nega, mas trabalha pelo cargo nos bastidores

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Parlamentar nega, mas trabalha pelo cargo nos bastidores

O vereador João Rocha (PSDB) nega e chega a ficar irritado quando comentam, mas trabalha forte nos bastidores para chegar à presidência da Câmara. A irritação é grande porque o vereador não quer se indispor com o colega, Mario Cesar (PMDB), que ainda não renunciou ao cargo, e continua afastado pela Justiça. No entanto, colegas confirmam o assédio do tucano pelo voto para presidente.

João Rocha ficou ausente de algumas sessões por problemas de saúde na família, mas nos últimos dias tem sido presença constante, com diálogos intensos com outros parlamentares. Ele, inclusive, assumiu a presidência das duas comissões mais importantes da Câmara na atualidade: a processante, contra Gilmar Olarte (PP), e a de ética, que apura conduta dos vereadores investigados na Coffee Break.

O interesse pela vaga é grande por conta da instabilidade de Alcides Bernal (PP) no cargo. Como o prefeito está no comando por liminar, o presidente da Câmara pode se tornar prefeito do dia para a noite e é neste sentido que João Rocha trabalha.

Vereadores preferem não se identificar, mas confirmam conversas com João Rocha sobre eventual disputa. Segundo parlamentares, o vereador explica que teria mais facilidade para equilibrar a pressão contra os vereadores e aproveitar possível ajuda de Reinaldo Azambuja, que é filiado ao mesmo partido dele.

João Rocha foi líder de Gilmar Olarte (PP) e este fato pode ser negativo para a campanha, caso Alcides Bernal (PP) entre na jogada. Todavia, o atual prefeito não tem boa relação com grande parte dos vereadores na Câmara, o que pode não prejudicar o caminho do tucano.

Até o momento, só Flávio César (PTdoB) e João Rocha são lembrados como possíveis candidatos. Flávio é vice-presidente e assumiu a função depois que Mario foi afastado pela Justiça. Porém, caso Mario renuncie, a Câmara fará nova eleição para escolha do presidente.

No começo da semana a reportagem conversou com o vereador sobre a presidência e ele disse que a possibilidade de uma eleição era “muito clara”. Todavia, negou trabalhar pelo voto dos colegas. Ele disse apenas que o novo presidente tem que nascer fortalecido e não por uma divisão, tendo como fator para escolha o voto.

 

 

 

 

 

 

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