Escândalo já gerou três cassações e duas renúncias

Mais dois vereadores envolvidos no escândalo conhecido como em , a 97 quilômetros da Capital, deixaram o cargo na noite desta quinta-feira (14). As informações são do site local Rio Pardo News.

Diony Erick (Pros) não compareceu ao julgamento na Câmara e enviou carta de renúncia. Já Antonino Ângelo da Silva (PSC) foi cassado. Ele foi cassado por quebra de decoro parlamentar, improbidade administrativa e peculato com dez votos favoráveis.

A cassação é a terceira do caso da farra das diárias, também conhecido como Operação Viajantes. Na semana passada, Fabiano Duarte (PR) e Claudio Lins (PT do B) foram os primeiros a perder o mandato em julgamento no plenário, cassados por improbidade administrativa, peculato, falsidade ideológica e corrupção passiva. A renúncia de Diony é a segunda. O ex-presidente da Câmara Adalberto Alexandre Domingues (PRTB) foi o primeiro a renunciar antes de ser cassado.

O caso

Todos os 11 vereadores da cidade foram investigados pelo Gaeco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) na Operação Viajantes, em dezembro de 2014. Segundo as denúncias, todos os vereadores receberam no período de um ano e meio, cerca de R$ 50 mil em diárias de viagens. Do total, oito foram afastados e respondem em Comissão Processante na Câmara e os outros três permanecem no cargo, respondendo pelos supostos crimes somente na Justiça.

Após o afastamento, os suplentes assumiram os cargos e são eles que votam nas Comissões. Entretanto, não votam quando o processo se trata do titular afastado, segundo explica o assessor jurídico da Câmara Jorge dos Santos.

Próximos

Depois de duas renúncias e três cassações,  três vereadores afastados pela Justiça e investigado por Comissão Processante da Câmara e também pelo Poder Judiciário serão julgados. São eles, a vereadora Célia Pinto (PSDB), Justino Nogueira (SDD), e a vereadora ainda em exercício, Lucineide Friosi (PSC). Não há data prevista para os próximos julgamentos.

Os vereadores Joaquim Santos de Oliveira, Roseli Codognato  e Adão Coene permanecem na Câmara, mas respondem judicialmente. O MPE (Ministério Público do Estado) não reuniu provas suficientes para que fosse instaurada comissão processante contra eles.