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Em grande evento, Dakila lança série de filmes documentários que desvenda o Caminho de Peabiru

Produção revela descobertas e imagens inéditas da rota milenar do Peabiru que ligava o Atlântico ao Pacífico, recontando parte da história do Brasil e do continente.
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Urandir Fernandes de Oliveira, presidente de Dakila Pesquisas, em trabalho de campo no Caminho de Peabiru

Achados de alto valor histórico como vestígios arqueológicos, geoglifos, estruturas de pedra e artefatos que revelam a presença de antigas civilizações que utilizaram o Caminho de Peabiru como rota para atravessar o continente, do Atlântico ao Pacífico. Estes são os principais elementos que compõem a série documental “Caminho de Peabiru – o legado que o tempo escondeu”, produzido por Dakilas Pesquisas ao acompanhar, in loco, o trabalho de investigação e remapeamento do Caminho de Peabiru.

 trabalho – totalmente independente e com recursos próprios -, é feito por pesquisadores (arqueólogos, biólogos, jornalistas, etc.) e utiliza-se de alta tecnologia para identificar vestígios arqueológicos durante o caminho e em seu entorno, como a tecnologia LiDAR, que faz o scaner do terreno sem a necessidade de escavação ou desmatamento. Para o Ecossitema Dakila, “o Caminho de Peabiru tem também o potencial de impulsionar o desenvolvimento sustentável das comunidades em seu entorno, o que pode gerar emprego e renda por conta de suas trilhas que oferecem a oferta de turismo científico, histórico e, em muitos casos, de aventura, e também o turismo contemplativo”, comemora Urandir Fernandes de Oliveira, CEO do Ecossistema Dakila.

As gravações foram feitas ao longo de expedições com as equipes de Dakila e do Brasil Primitivo – parceiro nas expedições para produção dessa primeira temporada da série em Santa Catarina – por trilhas desafiadoras e áreas de difícil acesso, muitas vezes alcançadas por meio de helicóptero.

O público terá acesso a imagens inéditas e novas informações sobre as pesquisas do remapeamento do Caminho do Peabiru, uma das rotas terrestres mais antigas e fascinantes do continente americano. A estreia nacional da série documental “Caminho do Peabiru – o legado que o tempo escondeu” acontece na quarta-feira, 21 de maio, às 19h, no Buffet Ondara Master, em Campo Grande-MS.

A primeira temporada da produção, com quatro episódios, destaca as descobertas realizadas por Dakila Pesquisas ao longo de três décadas de trabalho. Utilizando tecnologia de ponta, como LiDAR, GPR e drones, a equipe mapeou áreas de difícil acesso, sem escavações ou desmatamento.

“Durante um mês de gravação, conseguimos captar imagens que mostram, em formato inédito, os avanços das pesquisas de altíssima precisão geográfica, utilizando as melhores práticas de sustentabilidade”, afirma Urandir Fernandes de Oliveira, que também é o responsável pelas investigações e produtora da série. Há imagens exclusivas das regiões montanhosas de Campos do Quiriri e Garuva, em Santa Catarina, locais sem registros de tamanha grandeza, de pesquisas anteriores.

As gravações foram feitas ao longo de expedições com as equipes de Dakila e do Brasil Primitivo – parceiro nas expedições para produção dessa primeira temporada da série em Santa Catarina – por trilhas desafiadoras e áreas de difícil acesso, muitas vezes alcançadas por meio de helicóptero.

A série “Caminho do Peabiru – o legado que o tempo escondeu” proporciona uma experiência que combina ciência, conhecimento, história e aventura, aproximando o tema de diferentes públicos, como estudantes, pesquisadores, turistas e todas as pessoas interessadas em conhecer a história e os mistérios em torno das antigas civilizações das Américas.

O que é o Caminho do Peabiru

Conhecido por diferentes nomes, como “Caminho dos Jesuítas”, “Caminho das Tropas”, “Caminho dos Índios”, “Caminho do Imperador”, “Estrada dos Incas” dentre outros, a rota integrava uma vasta rede de trilhas que ligava o litoral brasileiro às cordilheiras andinas. O nome Peabiru tem, vários significados dependendo da cultura e local como, “caminho do gramado amassado”, “caminho que leva ao céu”, “caminho da terra sem mal” e “caminho para o centro da terra”.

Estima-se que a trilha tenha entre 3 mil e 12 mil anos, cruzando os atuais territórios do Brasil, Paraguai, Bolívia, Peru, diversos países da Europa como Espanha, Portugal e França, mas também com evidências de sua passagem pelo Líbano e Turquia. As trilhas em território brasileiro ainda preservam revestimentos de pedras e outros vestígios históricos que ajudam a contar a trajetória dessa rota milenar, sendo que os trechos mais preservados se encontram em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Gross, Rio de Janeiro e por toda Amazônia.

Expansão e turismo sustentável

Dakila Pesquisas já planeja novas temporadas da série, cada uma dedicada a outras regiões do Caminho do Peabiru pelo Brasil – MS, SP e PR – com o objetivo de promover o turismo científico, cultural e ecológico. A expectativa é que a próxima etapa de gravação aconteça no Mato Grosso do Sul, onde está localizada a sede da instituição.

Para viabilizar a expansão da série, Dakila busca novas parcerias institucionais e governamentais, fundamentais para ampliar a divulgação, impulsionar a economia e valorizar o patrimônio histórico e natural do Brasil por meio da ciência e da tecnologia.

De acordo com o presidente de Dakila, já há iniciativas com esse propósito em andamento. Em 2024, a instituição, por exemplo, firmou um acordo de cooperação técnica com o governo do Estado de São Paulo para apoiar as pesquisas e ampliar o acesso às informações sobre a rota.

“Remapear o Caminho do Peabiru é preservar o passado, desvendar a nossa história e criar oportunidades para o futuro, unindo cultura, inovação e sustentabilidade”, completa Urandir Fernandes de Oliveira.

Dakila

Fundada há cerca de 30 anos por Urandir Fernandes de Oliveira, Dakila Pesquisas é um ecossistema multidisciplinar com atuação em arqueologia, história, meio ambiente, geografia, genética, astronomia e tecnologia. Sediada em Corguinho (MS), conta com núcleos em diferentes estados e diversas representações internacionais. A instituição reúne cerca de 800 mil associados e desenvolve seus projetos de forma autossustentável, sem custos para o poder público. Atua em parceria com entidades acadêmicas, instituições de pesquisa, organizações tecnológicas e órgãos públicos e privados.

Esta matéria é de responsabilidade do jornalista Rogério Alexandre Zanetti.

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